DE VOLTA AO CEASINHA

Antes tenho mais um registro a fazer, também para ir marcando a minha história, além de compartilhar contigo meus bons momentos.
Naquela mesma sexta, quando almoçamos na casa de Vinicius, agendamos outro encontro, no final da tarde, com alguém também muito querido.
Foi no Solange Café, na Graça.
Ademir Clavel é amigo comum. Mas, dessa vez o destaque vai para o da direita, Dr. Agenor Cefas Jatobá, ou Jatobá para os mais íntimos. Juiz aposentado, ele é uma das pessoas mais íntegras que conheci. Foi presidente do Conselho Curador da Fundação 2 de Julho, onde encerrei minha vida profissional como Secretário Executivo e diretor do Colégio 2 de Julho.
Foto um pouco estranha, em função das luzes e do mau fotógrafo. Vânia Clavel eu já lhe apresentei, no almoço na casa de Helô/Marco (na Bahia o nome da mulher vem sempre na frente do marido, principalmente quando se fala de quem é a casa). Em Belisário a casa é "do Cléber". Aqui era "de Mírian".
A gente tem um punhados de matérias com ele aqui na Bahia, como essa, na época em que reuníamos com amigos em grupo, como nesse café na Perini, com também os amigos Mimo e Bebete, que não vamos ver dessa vez.
Jatobá esteve em Belisário, junto com a querida Gildete, que nos deixou em 2019.

Agora vamos mostrar o Entreposto Rio Vermelho ou "Ceasinha". Já lhe mostrei isso, mas sei que você se esquece.
Ceasinha também é vinda obrigatória para nós.
                     Tem até venda de livros.
Na Bahia ainda se mantém a tradição de distribuição de doces no dia de S. Cosme e Damião, no dia 26 de setembro. Essa data foi fixada pela Igreja Católica para homenagear os santos gêmeos e médicos, conhecidos por serem protetores das crianças, vivendo na Ásia, cuidando da saúde delas gratuitamente. Aqui há forte influência da Umbanda e do Candomblé, e assim, nesse dia são oferecidos carurus para as crianças em forma de agradecimento e de novos pedidos. O caruru é uma comida feita com quiabo, camarão seco, azeite de dendê.
Pense o que você quiser, mas não discuta isso comigo. Como protestante de linha tradicional convivi aqui com muita gente ligada a religião de matriz africana e fiz amigos entre eles e os respeito muito. Tenho peso de consciência por pensar por muito tempo que eles tinham relação com demônios. Santa ignorância!
É gostoso admirar as bancas de pescados. Segunda-feira a gente volta aqui para comprar e levar para Minas.
Para um guloso como eu, isso fascina mais do que um corredor de shopping.
Carne do sol só no Nordeste e  norte de Minas.
Aqui a gente acha de tudo
Algumas frutas não nos são comuns.
Jaca você só conhece no pé, já o caju você não costuma ver no pé.

Comentários

  1. Tudo muito lindo e interessante mas voltem logo porque Minas inteira está com saudades...

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