VAMOS DAR UMA SAIDINHA?

Geralmente a gente sai cedo pra pegar a estrada. Dessa vez não. Ao meio dia descemos a serra de Belisário. 

Lembra que aqui, nesse trevo de Leopoldina eu pego a direção de JF para passar pelo Sul de Minas, para ir para SP.

Mas, dessa vez passamos direto.

E já estamos em Além Paraíba, cidade que também faz parte de nossa história de vida. Aliás, como filho de pastor protestante e eu disse protestante e não "evangélico" e itinerante, 7 cidades estão nesse ranking: Carangola, Gov. Valadares, Além Paraíba, Cachoeiro de Itapemirim, BH e JF. Por minha conta e risco, já na vida profissional, incluí C. Lafaiete, novamente JF, Rio de Janeiro, de novo JF e Salvador. Por opção para curtir o ócio, Belisário. 

E o Rio Paraíba do Sul nos separa do Estado do Rio de Janeiro.

Hoje  o rio está muito seco. Nas sua águas passei grandes momentos nadando, entre os 7 e 12 anos. Acredite se quiser, nas cheias a gente pulava dessa ponte. Dava muitas braçadas na brava correnteza, para sair a 200/300 metros a jusante.

Se for direto,  Volta Redonda, Dutra e SP.

Mas quem falou que vamos para São Paulo?

Por enquanto pegamos uma estrada vazia.

Pouca água nessa época.

Teresópolis é uma cidade charmosa pelas boas casa de campo, um centro bonito, renda per capta alta...

Mas a realidade urbana de nosso país é muito triste. Esse entorno, às margens da BR 116, transformou-se numa grande favela, mostrando outra realidade dessa cidade.

O contraste urbano faz parte da realidade brasileira.

A Serra dos Órgãos é o grande atrativo da cidade. Esse nome, teoricamente tem a sua origem pela impressão dos primeiros portugueses que vislumbraram a serra a partir da Baía de Guanabara. Eles associaram a formação aos tubos ordenados de um órgão, instrumento musical que orna a maioria das catedrais européias.

A amiga Nina Campos atribui essa versão ao falso moralismo brasileiro. O nome se dá, segundo ela, ao fato da serra lembrar mesmo membros sexuais masculino.

Olha o traçado da BR 040 visto no Waze!

Aqui sempre dá um trânsito, na descida final da serra.

Já chegando na Washington Luiz.

O waze me jogou para a Linha Vermelha. Eu sempre faço o que ele e minha mulher mandam. Ao fundo a Praia de Ramos, no fundo da Baía da Guanabara.

Adoro esse pé de mulher atirantando uma ponte. Evolução da engenharia nacional. 

Gostamos muito desse espaço, o Pavilhão de São Cristóvão onde tem o Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, também conhecido como Feira de São Cristóvão, é um pavilhão que promove a cultura e o comércio de produtos nordestinos. 

Nem era para estar passando por esse túnel. Mesmo com o waze, dei bobeira e subi no viaduto Paulo de Frontin, quando deveria passar por baixo, para ir para a Tijuca. 

São 5 km para pegar o retorno, lá na Lagoa Rodrigo de Freitas. No problem.

No caminho certo, defronte ao Maracanã.

Chegamos! Aqui vamos pousar.

Não conhecíamos Cristal, nossa nova sobrinha. Dizem que é a cara da Vovó Mirian

Estamos na casa do irmão Celso e Helena.

Depois eu mostro mais. Vamos devagar.