FUI LOGO ALI, NUM BATE E VOLTA

Não vou lhe mostrar o percurso. É que estava sozinho no carro, com o celular no painel no aplicativo waze, principalmente ligado para me lembrar os radares. O caminho eu sei de cor.
Com o sinal fechado deu para tirar essa foto. Estou na minha querida Conselheiro Lafaiete, onde comecei minha carreira de Engenheiro Ferroviário e onde nasceram meus 3 filhos. Sinto-me muito bem quando entro nessa cidade.
Quando aqui chegamos, em fevereiro de 1978, nem existia essa avenida. Logo chegou a AÇOMINAS e por ser região de mineração, houve uma explosão da cidade. 
A rodoviária era um espaço lúgubre, com algumas poucas chegadas e partidas de ônibus por dia. Não havia edifícios.
O comércio em nada lembra isso que vemos hoje.
Agora o coração balança. Aqui era a Escola do SENAI, somente voltada para a ferrovia, em pareceria com a Rede Ferroviária Federal-REFFSA

Como Eng. Residente, moramos nessa enorme casa da RFFSA, onde até perdia meus filhos dentro de tão grande. Ai você somente vê 50% dela. A outra parte, com quintal,  está voltada para a linha, que passa nos fundos. Éramos felizes e sabíamos.
Pouco antes de Congonhas entrei nesse lugar. Aqui era um dormitório de trabalhadores de via.

Joaquim Murtinho fazia parte de minha rotina diária.
Claro que bate ciúmes em não ver o símbolo da RFFSA nessas máquinas, em função da privatização da empresa. A gente não perde o sentido de pertencimento.
Aqui é um ponto de bifurcação para a Linha do Centro (Itabirito), Ramal do Paraopeba (BH) e linha para a AÇOMINAS.
Uma boa notícia: a estação está tendo o seu prédio recuperado.
Queria pegar algo para o Museu Tic Tac, mas tinha muita gente na área.
Também é gostoso entrar em BH. Não quis ir pelo anel, para curtir o centro.
Olha o objetivo dessa viagem: pegar os baianos no Aeroporto de Confins. Será que essa caixa enorme é o meu Papai Noel?
Era a bike que André trouxe de Salvador para pedalar pela região. Mas o meu presente foi muito melhor. O recém lançado manto sagrado do Galo.                                        
Porque aqui é GALOOOO!
O amigo Arthur logo iria fazer uma gozação no meu zap. Ele era cruzeirense apaixonado. Em homenagem a ele até gostaria que o time retornasse para a série A, mas agora não dá mais.
Alice ainda lá em Salvador falou que queria tomar muito sorvete no Robertinho. Logo que chegamos ela quis fazer isso.
Luisa ficou fora dessa.
Esses três prometem aprontar muitas na casa da vovó.



 









Opa! Estava esquecendo de mostrar. Na volta entrei novamente no pátio de Joaquim Murtinho e peguei esta placa de apoio.

Foi por uma boa causa.




Comentários

  1. Conselheiro Lafaiete é muito querida para mim também e toda minha família. De lá veio meu tio, de nome também Lafaiete, Juiz de Paz em Santa Rita do Glória (hoje Miradouro) por cerca de duas décadas. Na época (quando se chamava ainda Queluz
    até 1934) por lá estavam os parentes de meu pai, que órfão de mãe desde o nascimento, era criado por esse tio meu Lafaiete. Sempre tive curiosidade e desejo de conhecer o lugar que hoje vejo aqui , com enorme prazer, na matéria acima tão bem feita pelo dr. Cléber.

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  2. Tão comovida fiquei ao ver a matéria sobre Conselheiro Lafaiete, terra daquele tio que fora como meu avô paterno (criou meu pai órfão de mãe ao nascer), meu tio Lafaiete, ex-Juiz de Paz por duas décadas em Santa Rita do Glória (Miradouro), que nem cumprimentei as tão importantes visitas do Cléber e Mirian, vindas da Bahia.
    Recebam o meu abraço e boas vindas a Belisário !

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