MAIS CAMINHADA
Acho que foi domingo. Fomos de carro até próximo à Cachoeira do Zé Paulo e lá estacionamos.

Há muito tempo que não entramos aqui, à direita. Volta, Mírian! Vamos desviar.

Tudo muito verde nesse fim de primavera.

Olha esse casario, de alto valor histórico, datado do sec. XVIII! Dizem que aqui o alferes Tiradentes se reunia com a presença do também inconfidente Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e nessa mesma época aqui Nhá Chica promovia grandes festas.
Mas antes de repassar isso, dê uma conferida, já que o arista do Barroco viveu entre 1700-1738, Tiradentes entre 1746-1792, e Nhá Chica entre 1810-1895.
Outra informação, extraída do livro de Nina Campos, essa nossa região da Zona da Mata somente começou a ser povoada a partir de 1850.
É assim que se plantam fakes pelas redes sociais. Alguém chuta, ninguém confere a as pessoas vão repassando e à vezes se agredindo a partir dessas informações falsas.
É hora da ordenha.


Os tanques são colocados em determinadas propriedades e são compartilhados por produtores vizinhos, onde o leite é recolhido, pelo caminhão do laticínio.
Rogério é empreendedor. Tem a sua propriedade, que foi arrendada para pasto. Ele arrendou essa onde tem uma boa produção leiteira.

Mirian leva uma breve prosa com a D. Maria Rita e seu neto Víctor Lucas, que também é neto de nossa leitora Solange Costa, que tem propriedade ai bem perto, embora resida em Muriaé.
Outra apreciada no casario.
A vamos caminhar! Fala Rangel! Tá perdido por aqui?

Isso faz parte. Melhor que caminhar no Ibirapuera, ou no Calçadão de Copacabana, sujeito à Covid e a assalto. Viva a roça!
Foi curta a caminhada. Vamos seguir na direção de Serrania. Estamos na Comunidade de S. Tomé.
Parece que vai sair uma casa boa lá na frente. Muita gente vindo para o campo.
Mas somente pegamos a parte plana. Logo retornamos.

Uma cena bem rural.

Antes de entrar no carro resolvi descer um pouco a Cachoeira do Zé Paulo. O que será que aquele cidadão está pescando?
O pescador é do Patrimônio dos Carneiros e é produtor de peixes ornamentais. Explicou-me que esses "boquinhas" são usados como garis. Isso mesmo, eles fazem a limpeza do aquário.
Opa! As amigas Sheila e Marilu estão passando por aqui. Elas têm um sítio pro lado do Landis Rosa.
Os dois acompanhantes, cujos nomes eu esqueci, são de Pedra de Guaratiba-RJ, onde têm um restaurante. Estão querendo comprar uma terrinha por aqui. Você indica algo? Coisa pequena.

Uma agradável caminhada.
Obrigado, Cleber. Tão gostoso ver isso! Refresca a alma, só de contemplar!
ResponderExcluirBelíssima fazenda Belisario amo minha mãe e pai morra la
ResponderExcluirÉ bom querer ver o que vale a pena. Ter sensibilidade suficiente para sentir o cheiro do feijão cozinhando, no caldeirão de ferro já liso de tão antigo, e esperar pelo feijão tropeiro dessas roças...
ResponderExcluirNossa terra é linda
ResponderExcluirMaravilhoso este passeio e tão bem ilustrado que nos leva junto. Obrigado, primos.
ResponderExcluirRenato Sigiliano