CAMINHANDO E CANTANDO E SEGUINDO A CANÇÃO...

Nem sei que dia foi isso, na semana passada. Vou priorizando nas postagens aquilo que é mais urgente e esse tipo de matéria vai para "quando der". Isso foi pro lado da Fazenda Independência. Deixamos o carro e partimos a pé.

Uma coisa que nos causou estranheza você pode ver ao fundo. É que foi retomado o plantio de arroz na região. Com a alta de quase 100% no preço, os produtores rurais estão partindo para essa cultura, que havia sido desprezada já há anos.
Numa linguagem que me reporta aos tempos de manutenção de linha férrea, esse cacho de banana está "pedindo pra cair".

Pra você que conhece a região se situar. À direita vai para Pedra Alta e estamos perto do Almiro da cachaça. Nós vamos seguir na direção  da Graminha.
Somos apaixonados por essa região. 
Vamos em frente! Geralmente caminhamos 45 minutos e voltamos no carro. Total 90 minutos.
Olha que luxo de visual! 
Meu filho André, que mora na Bahia onde o forte é mar e não montanhas, sempre fala que as paisagens 
de Belisário parecem protetor de tela do Windows.
Aqui uma criação de touros. Será que são reprodutores, para venda de sêmen  ou é mesmo para corte.
Olhando na direção de Rosário da Limeira...
Agora na direção de Belisário. Olhas os touros, que beleza!
Estamos aqui, no entroncamento da Graminha. Vamos parar logo à frente.
As igrejas protestantes, como essa da Assembleia de Deus, já tiveram os seus momentos de glória nas zonas rurais. Acompanhei muitas vezes meu pai, pastor metodista, em viagens pelas roças, em programações especiais. Os templos enchiam para ouvir o pastor. O modelo de igreja hoje é outro, com grandes templos com prioridade para as zonas urbanas. As igrejas protestantes não tinham essa visão, exceto nas grandes cidades, a ideia era a de abrir congregações e campos de trabalho quando uma igreja estava crescendo muito. Com isso, de Muriaé o metodismo foi para Vila Valentim, Vermelho, Belisário, S. Domingos... Um abraço para os amigos Rev. Lino e Onofre, que conhecem todo esse roteiro que citei, como pastores Metodistas em Muriaé em décadas passadas. Também para o Rev. Tércio, lá em SP e Bispo Adriel, em BH que participaram dessa dinâmica junto com o meu pai e recebem link das matérias aqui publicadas.

A vinda de uma boiada fez minha mulher parar à frente.  Ela morre de medo.
Geralmente são mansos.
Já de volta.
O carro ficou lá depois desse morrão. Vira naquela curva e sobe muito mais.
Depois de uma brava subida avistar o carro é uma maravilha.
Opa! O amigo Aloísio Rogério acaba de me informa que aqueles touros, apesar de não serem dele, são para corte e não para reprodução. Também quis saber porque nem todo boi macho tem cocuruto. Ele respondeu que os touros com tal elevação acima do pescoço  são aqueles das raças gir, tabapuã, nelore e guzerá, raças de origem indiana. Vivendo e aprendendo com quem sabe. Dr. Aloísio é o maior produtor leiteiro da região e também comerciante de reses de alta produtividade  
Um caminhão está escoando  café aqui produzido.
À frente  está vindo uma família utilizando o aplicativo UBERLISARIO.
Já tenho mais fotos para uma matéria de uma caminhada nessa terça, também aqui.

Comentários

  1. Bacana a matéria, lindas paisagens!

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  2. Rapaz, antes de esticar as canelas preciso visitar este paraíso.... Tempos virão...

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  3. Fiquei feliz em saber que os produtores rurais voltaram a cultivar arroz. Onde há arroz, há várzea, logo, haverá retenção da água da chuva.

    Renato Sigiliano

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  4. Essas, sim, são paisagens campestres típicas de Belisário, distrito de Muriaé, Zona da Mata Mineira, Minas Gerais, Brasil. É preciso que se diga o endereço completo, pois vai que algum investidor está perguntando ONDE ACHO tanta beleza, tanto verde, tanta água, tanta quietude? Não duvidemos, pois na década de 1990, um prof. aposentado da Universidade de Bohn, Alemanha, sr. Wilhelm Hoenerbach com a mulher Rute Hoenerbach e os filhos Elmar e Guido chegaram a morar por dois anos em Belisário e se encantavam com seu sítio no Fundão, uma das comunidades rurais desse distrito. Falecendo o casal mais idoso, aqui permaneceram os filhos e Efigênia Estevam Lana, que se enviuvou de Elmar em 05/10/2016. De clima ameno, a Zona da Mata Mineira oferece ainda muito espaço rural para bons investimentos e uma vida aprazível e muito tranquila.

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