A ESCOLA MUNICIPAL NÃO PAROU
Este era o cartaz na entrada da Escola Municipal Maria Amélia Meireles Calais, provisoriamente funcionando no GAB.
Mas, hoje lá apenas são bem-vindos os servidores que fazem uma escala para manter o funcionamento mesmo que parcial da escola.
"Nanô", coordenadora da Creche explicou que semanalmente são enviadas tarefas para que os alunos mantenham um vínculo para com a escola e que não se apague essa relação entre alunos, familiares, professoras e servidores.
A Professora Gilcea explicou que, já pelo quarto ano, a escola utiliza uma apostila do Sistema Etapa, adotada em todo o Município. As professoras escolhem tarefas da apostila e os pais são orientados para auxiliar os filhos. Destaca Gilcea que, mesmo que isso não tenha o mesmo peso de aulas presenciais, ajuda a manter a ligação com a escola. Não deixa a criança perder o ritmo.
Cinco páginas são enviadas por semana. Essas atividades são postadas nos grupos de zap das famílias pela diretora Thássya. Quando possível as famílias mandam fotos das crianças realizando as atividades
Nanô e Aloísio nos mostram o controle dessas remessas.
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Quem mora aqui "na rua" pode pegar xerox na escola, caso não tenha facilidade com internet. |
Semanalmente o transporte escolar leva as tarefas para os que moram na zona rural.
No meu Curso Normal (Magistério), em Caratinga, na década de 1940, não havia nenhuma participação dos pais ou responsáveis. Num Plano de Aula, era obrigatório figurar o nome do presidente da República, do ministro da Educação, do governador do Estado e do prefeito. Nada aprendemos sobre a história contemporânea. Nem rádio tínhamos para saber algo sobre a II Guerra Mundial e os seus horrores. Felizmente, avançamos bem. Que seria de nós se essa tal PANDEMIA tivesse sido naquela época? Temos hoje uma moderna pedagogia, a internet e a televisão enriquecendo os nossos meios de aprendizagem e de informação, e mesmo assim vivemos dias muito pesados... Parabéns e obrigado tia
ResponderExcluirMarcilene e tia Sheila !!!