CAMINHANDO E CANTANDO

Vou seguindo pela vida
Me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte
Tenho muito que viver
Vou querer amar de novo
E se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço
Com meu braço o meu viver

Solto a voz nas estradas
Já não quero parar
Meu caminho é de pedra

Como posso sonhar…
Pois foi ouvindo o spotify de Milton Nascimento que Mirian e eu seguimos nessa manhã de quarta, partindo de onde terminamos ontem, na Comunidade Serafim Dias, agora nossa conhecida.
Com a chegada do frio já se começa a descortinar uma natureza morta, mas ainda temos muito verde.
Muitas casas em ruínas nessa região. Temo que em dez anos não tenhamos mais moradores na zona rural.
Região linda a absolutamente estranha para nós.
Lá no fundo uma estrada, por onde passava uma ambulância. Vimos depois que ela era de Rosário da Limeira. Aqui pertence a Belisário-Muriaé, outra parte já pertence a Limeira. Como diz o Vereador Maureli, é o maior rolo. Mas a vida gira em torno da cidade de Rosário da Limeira, pela proximidade e onde têm assistência médica, apoio na agricultura,  a paróquia a qual estão ligados, cidade onde votam.... 
Outra abandonada.
Eu não sabia onde estávamos.
Pois aquele simpático produtor rural nos informou que estamos na Comunidade da Buracada. Gravei num vídeo com ele, que é muito extrovertido..
Vamos seguir à direita, na direção da Graminha.
Nas chuvas deve descer uma bela cachoeira ali.
Idem aqui.
Em praticamente todas as propriedades rurais tem placa da RVP-Rede de Vizinhos Protegidos, que também é de Rosário da Limeira. Em Belisário ele foi criada pelo Aspirante, hoje Tenente Wesley, mas foi desaquecida com a sua transferência para Leopoldina. Foi uma perda. 
Olha que lugar bonito!
Em cada terreiro tem café secando.
Aqui a gente não vai entrar.
Apenas uma tomada de imagem.
Um pouquinho mais à frente, na outra direção.
Aqui vai para o Centro de Pesquisas da OSCIPE Iracambi.
E estamos de volta.
Comunidade Serafim Dias, a qual  você já foi apresentado. 
E lá está o nosso carro.
Já em Belisário parei para saber de amigo Zé Domingos. Ele sofreu um acidente de moto em Muriaé, no trevo da Chevrolet, sendo atingido por um carro. Teve um corte no pé, onde tomou pontos. Também quebrou o "dedão". Zé é patrimônio de Belisário mas ainda não precisou ser tombado.

Comentários

  1. Que lindo passeio! Que saudade de Belisário!

    ResponderExcluir
  2. Umas das regiões mais bonitas que já conheci!

    ResponderExcluir


  3. No desmembramento do território, para constituírem dois diferentes distritos de Muriaé, na década de 1930, a Câmara Legislativa de Muriaé atendeu o requerimento dos moradores da Serra das Aranhas no sentido de ficarem com Rosário da Limeira. Esta, então, compôs o território de 117.000 km 2 e Belisário ficou com quatro km2 a menos, ou seja, 113.000 km2 de território. A negociação foi
    conduzida pelo então vereador, Cel. Francisco Gomes Campos e aprovada pela Câmara Municipal de Muriaé. Esse assunto foi documentado pelo Instituto de Geociências Aplicadas e constou do 3º e 4º requerimentos de emancipação que Belisário apresentou à Assembléia Legislativa de Belo Horizonte, (texto integral nas pags. 523 a 535, TOMO III, HISTÓRIA DE BELISÁRIO, 2018, NC).

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comente este post!

Posts mais visitados do último mês