BELETE E CÉLIA: ESSE CASAL TEM HISTÓRIA EM BELISÁRIO

Fechei a última matéria com o amigo Belete, que veio dar uma relaxada em sua propriedade. Tudo aconteceu muito rápido, a partir daí. Chegando em casa, fui no compadre Tuti pegar linguiça e comentei da presença dele em Beli. Ele já sabia e teceu rasgados elogios ao casal.

Logo a seguir, o filho Belete parou o carro defronte à minha casa, com a esposa e me perguntou se eu havia fotografado o pai. Levei um baita susto. Pensei que ele tivesse vindo me pedir para não postar.

Ao contrário, Belete pediu que eles viessem aqui para, caso eu viesse a postar, destacar que ele estava muito feliz pois nessa data, 23 de maio, ele e Célia comemoram 50 anos de casados e queria que eu citasse isso na matéria. 

Negativo! Pessoas especiais assim, numa data não menos especial, merecem muito mais. Combinei com eles de ir lá fazer uma matéria. Marcamos para as 17 horas.

Olha que por de sol peguei na cutieira!

Bem pertinho. Quem sai de Belisário no sentido Serra obrigatoriamente passa defronte.

De cara peguei o casal, pela janela. Eles estavam em uma reunião virtual.

Mas, não fui sozinho. Convidei o compadre Tuti para me acompanhar, para trazer ao casal uma palavra de gratidão em nome da comunidade.

Claro que ao final eu vou levar mexericas. 

Na roça duas coisas não se apagam, a chama da esperança de dias melhores e aquela gerada pela lenha do fogão.

No improviso fizemos uma cerimônia de confirmação de votos, com direito a entrada ao som da Marcha Nupcial, na caixinha de som ligada ao spotify pelo bluetooth.

A única neta presente foi a daminha de honra. 

Este foi o grande público presente à cerimônia.

E quem trouxe a palavra foi o compadre Tuti. Ele trabalhou ainda adolescente para o casal e Célia lembrou muito disso. Destacou as centenas de empregados que Belete gerou em Belisário, dando possibilidade para muitos se aposentarem, por terem trabalhado com contratos.
Muitos tinham trabalho garantido por longos meses, nos pastos nas extensas propriedades aqui na saída de Belisário bem como na região da Serra do Brigadeiro. Também nas lavouras de café, destacou o compadre.
Ainda hoje ele mantém aqui lavouras, em quantidade menor, também pela falta de mão de obra.

Agora, realmente registramos todos os convidados presentes.

Não pudemos esperar o bolo, que estava assando. O compadre estava com o açougue aberto. Prometeram que vão trazer para nós na terça. Assim espero.

Eu sou testemunha das festas aqui oferecidas para nossas crianças, no seu dia, em outubro. Vamos recordar?

Alysson aqui ainda era o "Gotinha". Hoje ele já tem bigode.

Érika hoje é uma mocinha.

KKK. Olhem ai Bruninha e a Rainha Rafaela Vital! A outra não estou reconhecendo.

Agora um flash em 2015.

Maria Luísa também é hoje uma de nossas bailarinas.

Nenhuma criança saía da festa sem um presente, arrecadado pela  Família Belete junto aos seus amigos lá no Rio.

E vamos matar saudades do querido Magelinha, antigo auxiliar de enfermagem que fez história no distrito e nos deixou recentemente.

Foi muito agradável os poucos minutos junto com parte da Família Belete. Que continuem sendo muito felizes!
Logo que postei Mateus me mandou um zap, também destacando o carinho e fortes laços que unem as famílias Balbino e Belete.
De repente, faço uma outra matéria registrando as festas das crianças por eles promovidas. Para ver e comparar as carinhas.