VAMOS CAMINHAR?

Ontem deixamos o carro perto da entrada para a Comunidade do Fundão e caminhamos entrando por aqui, à direita. Não mostrei para você e hoje vamos passar direto, na direção do Pico do Itajuru.
Não vou dizer que você vai cansar de vê-lo já que a  beleza do pico nunca cansa.
Uma típica casa da zona rural.

Aquela fazenda é um modelo em termos de produção leiteira.

Opa!Alguém 
de máscara no campo ???
É o amigo Aloísio Rogério. Muito esclarecido, ele tem diabetes e filho e nora na área de saúde e assim sabe que tem de se prevenir.
A fazenda leiteira é dele. Admiro muito esse amigo. Poderia estar na zona urbana, com todo o conforto, gozando a sua merecida aposentadoria como Engenheiro da Petrobrás, mas optou por assumir a fazenda herdada dos pais e aqui vem correndo os riscos próprios e o desgaste emocional e físico de quem acredita e investe no campo.
Tudo aqui é feito dentro de técnicas.
No teto do curral tem circuladores de ar, para dar conforto para as vacas. Aloísio gera vários empregos, dá casa para muitas famílias morarem e é um patrão muito bem conceituado por eles. 
Vamos em frente!
Aqui mora seu irmão Nelson. O capricho da casa se deve ao fato dele ser Arquiteto, agora também aposentado.
Na frente a Comunidade S. Lúcia.
Parece uma creche de bezerros.
Opa! O que faz Gilmara na escola, em tempos de recesso? Ela é professora aqui, juntamente com a prima Marcela. Veio fazer uma inspeção para confirmar se está tudo direitinho. Ainda não há data para a retomada das aulas.
Algo nessa vaquinha me chamou a atenção lá da estrada.
Sem ser invasivo em sua privacidade, foram seus seios, digo, suas tetas. 
Joel Costa é o proprietário e me falou que o ubre da vaca agora já está vazio pois já retirou 15 kg de leite hoje cedo. 
Daqui vamos voltar.
Chegando no carro...
Entramos á esquerda, no caminho que fizemos ontem e eu não lhe mostrei. Você acaba conseguindo tudo comigo.
Outra visada na fazenda. Em outros tempos iríamos lá abraçar a amiga "Todinha".
Nas cheias isso fica lindo.
Passando pela Cachoeira do Zé Paulo.
Do carro a gente ouve o barulho das quedas d'água.
Uma parada estratégica na Bica do Zé Carneiro, área reflorestada pelo primo Renato Sigiliano.
Demos uma entrada somente para lhe mostrar como está a Cachoeira de Belisário. Eu vivo fazendo as suas vontades.
Com algum esforço você vê uma onça na pedra que leva esse nome. Dessa posição fica difícil.
Passamos direto pois gostei muito dos abacates que furtei outro dia aqui, na propriedade dos amigos Lindim/Leonídia.
Só consegui pegar no chão. O pau era curto. Mas naquele varal tem um que vai facilitar o meu trabalho.
Agora sim, minha produção rendeu.
Na passagem em frente ao Mercadinho do Robertinho ele me mostrou essas máscaras que a esposa Leida está produzindo, a partir de filtro de papel e eles vendem pelo preço simbólico de 20 centavos. Lembrando que a norma manda somente entrar no comércio usando máscara.
E na mesa os abacates, furto do meu trabalho. Tudo mais foi ganho nas caminhadas, exceto o cacho de bananas, que colhi no nosso quintal. Retirei já algumas pencas e parte dos abacates para levar para os amigos Gráucia e Cláudio, nosso vizinhos. O chuchu veio de lá.
E por falar em produção rural, o Senado está agora votando a extensão do auxílio emergencial para outras categorias, inclusive para o produtor rural. Vamos acompanhar. Se for estendido, claro que somente atenderá àqueles que se encontram regularizados, como sempre recomenda o sindicato.

Comentários

  1. Olá! Já acampei no Itajuru e passei diaa ótimos aí no distrito. Já curti muito essa cachoeira saindo para o Pico. Gostaria de saber se além da pousada da D. Nina existem outras opções de aluguel de casas aí? Queria uma casinha bem simples, pequena, preço honesto para uns dias. Se puder me ajudar agradeceria bastante.

    Parabéns pelo blog

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  2. Nagib: Em condições normais sim. Ocorre que, nessa época de pandemia, há resistência da turma em receber pessoas temendo a contaminação, principalmente por que costuma trazer grupos maiores, churrascos... Uma pena.

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  3. Oi. Obrigado pelo retorno. No meu caso, não irei em turma. Quando vou aí, vou para fazer “um retiro”. Me desligar. Gosto de caminha e fazer trilhas. Volto a entrar em contato com você. Meu interesse não seria mesmo ir agora, mas já tomar conhecimento para ir mais pata a frente.

    Agradeço pela informação e passado esse período eu volto a lhe procurar.

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