Numa passagem super rápida por Belisário, conhecemos hoje Carlos Alberto e Elizabeth Gouveia Ferreira, vindos de Muriaé. Ela é médica ginecologista na Casa de Saúde e também da saúde pública, atendendo ao Programa de Saúde da Família. Já trabalhou por um curto espaço de tempo na nossa UBS. A nossa conversa foi rápida. Ele veio nos dizer que está numa busca incessante de uma foto bem antiga da Matriz de Santo Antônio de Belisário, ainda na época em que ela tinha o revestimento de malacacheta. Quem vai nos fornecer essa foto? Está lançado o desafio. O nosso WhatsApp é (32) 99967 5567. |
Infelizmente não tenho essa foto, mas tenho na memória a beleza ímpar (absolutamente inusitada) do reflexo da luz do sol incidindo sobre as malacachetas. Nas noites limpas de lua cheia (ou quase), o reflexo da lua também era notável. Não posso entender como tiveram essa ideia de destruir uma obra de arte, talvez única no mundo. Lembro-me muito bem do mestre de obra - Sr. João Luiz Braga - que supervisionou a construção da igreja. Provavelmente foi dele a brilhante ideia (ideia, aliás, literalmente brilhante). Lembro-me também do servente Guilhermino (adolescente) limpando cada uma das milhares de "plaquinhas" de malacacheta, com um pano embebido em querosene. Mesmo naquela época (provavelmente 1956) eu já achava que aquele trabalho exigia uma "paciência de chinês". E não paramos por aí. Não faz muito tempo que um "iluminado" paroquiano achou que seria conveniente cobrir com cimento as pedras (habilmente trabalhadas) da escadaria da igreja. Felizmente a ideia só ficou na cabeça dele.
ResponderExcluirQuando estava organizando o museu de Belisário, recebi do Lourenço vários objetos da matriz, como inservíveis e sem lugar para guardar. Estão todos numa vitrine e o que é de papel foi guardado numa bonita e grande caixa, presente ofertado no dia da inauguração pela Secretária de Cultura municipal de Muriaé. Não tenho lembrança de ter visto uma foto antiga da Matriz com o revestimento em malacacheta. Porém, algumas pessoas como Da. França e a viúva do Sr. Geraldo Gonçalves me relataram o assunto.
ResponderExcluirDepois, se bem me lembro, foi em Pedra Dourada que, num tour, passamos em frente a uma igreja de estilo semi-gótico, aparentando de cor cinza. Nosso guia informou que era revestida de malacacheta e que quando batia a luz do sol, era de um efeito brilhante muito bonito.
Quem sabe a ideia e o artesão terão vindo de lá ?