UMA MANHÃ AGITADA EM BELISÁRIO

Nesse sábado, na direção do Pico do Itajuru. Muita chuva, muitas enxurradas e com isso muitas valetas. Como de resto em todo o Estado de Minas, vamos demorar a ter as nossas estradas recuperadas.
Lá está ele.
Mas vamos entrar aqui.
Na fazenda dos amigos Aloísio Rogério e "Todinha".
Opa! Tem gente importante hospedada aqui.Trata-se da Professora Ana Maria, irmã de "Todinha". Carioca de nascença, ela foi professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, com Mestrado em Matemática. Já há várias décadas passou a residir em Brasília, onde lecionou na UNB.
Também na área de educação lá trabalhou no Ministério da Educação, no CNPQ.
O papo foi muito bom e longo. Se ficasse mais um pouquinho eu a teria convencido a vir morar em Belisário. Não perdi a esperança vamos terminar essa conversa no CARNABELI onde ela virá, já que Todinha ama carnaval.
Por falar em CARNABELI, Flávia, nora de Aloísio trocou o carnaval do Rio pelo nosso. Segundo sua sogra, ela é uma grande animadora de festa e vai esquentar a nossa folia, quem sabe até ser Rainha de Bateria do Unidos Pé de Serra.
De lá fomos conhecer outra pessoa importante, que Aloísio me prometera apresentar. Isso se aquelas vacas deixarem.
Estamos na propriedade de Antônio Balbino. Do outro lado do rio é de Aloísio Rogério.
Vamos naquela casa.
Mas perdemos a viagem. O morador não estava.
Passamos na Fraternidade Franciscana e Frei Gilberto nos informou que quem nós procurávamos estava no sítio de Pavão. Para lá fomos. Pavão sempre pegando no batente.
Com a parceria de Gabriel, são dois combativos produtores rurais, sempre voltados para a preservação do Meio Ambiente, somente produzindo com defensivos agrícolas orgânicos e ambos ferrenhos defensores de nossa região. Estão fazendo um  reservatório para contenção da água de chuva e para receber água bombeada na parte inferior da propriedade.
Pegamos quem nós procurávamos. Trata-se de Tony, um espanhol oriundo de Barcelona, que veio direto de lá para a OSCIPE IRACAMBI, aqui nossa vizinha. Lá trabalhou, de forma voluntária, e depois como empregado, num período total de 15 anos. Nessas funções Tony plantou dezenas de milhares de árvores. Por essas e outras é uma pessoa muito especial.
Voltamos com ele para a sua casa pois tínhamos coisas interessantes a registrar lá.
Tony trabalhava em galerias de arte e na área cultural, na prefeitura de Barcelona. Ele é artista plástico, e como tal confecciona máscaras e ...
... e pinturas  em tela.
Vê-se que ele se inspira em nossa região para fazer a sua obra.
Os índios  puris foram os primeiros habitantes daqui.
Tony usa papel reciclado prensado para fazer a massa das máscaras. 
As formas têm o formato de rosto humano. Enchimentos fazem outros detalhes de animais.
Muriquis habitam o Parque Estadual Serra do Brigadeiro.
Também onças pintadas rondam a região do Parque.
Essa tela nada tem a ver conosco. Um índio no morro onde hoje é o Cristo Redentor, no Corcovado.
Na camisa do artista uma participação nesse evento. Ele fez vários trabalhos com estudantes em sua jornada.
Além de quadros e máscaras ele tira o seu sustento na produção de mudas. Segundo ele são mais de 50 espécies nativas da Mata Atlântica.
Já ensaiamos a possibilidade de algumas parcerias com Tony. Vamos apresentar para a diretoria do GAB
Isso não é uma pintura. Terras de Nei Costa. estamos de volta.
Como eu falei lá em cima em  CARNABELI,  vou mostrar isso. Recebi de Lucas (Magelinha) esse zap.

Olá Cléber, boa tarde! Pedi a  minha irmã para levar várias máscaras de carnaval, com diferentes modelos, como Miney, Mikey, Mônica, cebolinha, pintinho amarelinho, homem aranha, 3 borboletas com asas, e espuma, para o carnaval kids, para as crianças que não podem comprar fantasias, ela vai deixar aos cuidados da Angelina ok, abração!

Já recebemos, Lucas! Vejam aí!
E ele fez um outro comentário:
Meu pai, Magela sempre participou do Carnaval de Belisário, ele ficava na mula manca. Quem fazia a mulinha era o Manezinho Silva, de  taquara, e na época tinha 2 bonecos grandes, o boneco chamava Zé Pereira e a outra Tereza, ambos bem alto, feitos de panos. Acho que usavam vários balaios em baixo e por cima panos, a Tereza era bonita, com brincos grandes, tinha que achar alguém que entrasse dentro dos balaios. Eu era Criança, brincava muito e ficava muito feliz. Tempo bom temos que resgatar essa cultura, vê quem pode fazer esses bonecos e a mula manca, as crianças adoravam!

Pois é Lucas, vi esses bonecos nos desfiles aqui e um deles está no GAB. Quem pode decorar esse boneco para ele voltar a desfilar na rua? O GAB arruma o material. Fica aqui o desafio

Comentários

  1. Foram muitos anos de ótima participação a do Magela. Todo mundo se divertia muito com a mulinha dele. A boneca, acho que era nega Tereza, tinha a armação tecida de taquara pelo pai do Prof. José Antonio, Sr. José Carneiro. Esteva ai no GAB, só a armação. Vindos da Escola de Samba Viradouro, do Rio, haviam a cobra sucuri e duas mulinhas, guardadas no porão do GAB.

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