PROGRAMINHAS DE SÁBADO

O amigo Zé Maria, também de Belisário, esteve aqui em SP essa semana e nos deu a dica: um almoço árabe no Shopping Vila Olímpia, nesse restaurante. Estou provando para ele que viemos, a seu conselho.

E aqui nós teríamos esse outro atrativo para os netos: a exposição Jardim dos Insetos Gigantes, que traz quinze insetos gigantes de 10 espécies diferentes, criados em técnica hiper-realista que reproduz os mínimos detalhes em escala dezenas de vezes maior.

Besouro...

Cigarra...

centopeia...

lagarta...

Essa espécie rara chama-se Léo, dentro de uma minhoca.

No andar de baixo tem mais. Até abelhas voando.

Grilos, aranha caranguejeira. 

Deve ser um grilo. Não! Zé Muniz explicou que é um vagalume, pela lanterna no traseiro.

Joaninhas...

Vó Mirian mostra o louva Deus.

Mas tínhamos outro compromisso, não muito longe.

Vamos pela Marginal Pinheiros.

Amo a paisagem rural, mas não desprezo a arquitetura urbana: salve, salve a Engenharia.

É aqui. Em pouco minutos vamos entrar em território baiano.

Clebinho nos convidou para esse programa.

O dia de São Cosme e São Damião é muito forte para os baianos. É tradição entre católicos e adeptos do candomblé a comemoração dessa data. Aliás, na Bahia a linha que divide ambas as religiões nem sempre é muito nítida, como ouvi de padre no Pelourinho. E o oferecimento de caruru (quiabo) para crianças nesse data é um costume.
Primeiro um teste de baianidade.

Uma banda baiana estava passando o som. Dez anos fora da Bahia nos fizeram esquecer que, embora a programação estava marcada para começar às 12 horas, chegamos muito cedo: às 14:45. Isso é pouco em termos de atraso para o baiano, que ainda se desculpa assim: "vai desculpando o pequeno atraso". "Vai" quer dizer: vamos continuar atrasando sempre. 

Os amigos baianos presentes são pessoas do mais alto nível.

 Caruru e vatapá, com muita pimenta

A amiga Camila Lordelo é, como a maioria aqui presente, publicitária, tendo atuado muitos anos em grandes agências, como redatora, "até atender o chamado da alma: viver para sentir". Como escrevia poesias, criou o Projeto Eulíricas–Poesia nas Coisas. Ela publica os seus poemas em objetos do dia a dia, para aproximar a poesia das pessoas. O seu trabalho é muito conhecido. Com seus objetos Camila participa ativamente de feiras literárias e de arte, espalhando sensibilidade e delicadeza.
Olha que sensibilidade estampada num pingente no pescoço! Poderia ser numa pulseira, num travesseiro, num copo...

Opa! O namorado é canadense e não fala português nem baianês.

Só tem fera nesse espaço. Vini Cohin é um grande músico. Já deu várias palinhas em encontros de nossa família aqui em SP. Vai entrar em cena mais tarde, como como consta da programação.

Fabrízio é fera em várias áreas. Expert na área de tecnologia e é chef de cousine. Lembra que ele participou do MasterChef da Band, versão 2018?

A ideia não era demorar. Vamos perder os shows. Ouvimos apenas um pouco de Ivete no teste de som.

Como se diz no baianês, "tá um frio da p..." Vamos pra casa. Já deu pra matar um pouco a saudade.