Foi nessa quinta. Mírian ficou na Escola Estadual onde
participaria com Rildo e outras professoras da Comissão Julgadora das Olimpíadas de Língua Portuguesa, categoria textos, documentários e poemas.
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Eu segui viagem. Se fosse para SP, pelo Sul de Minas, entraria aqui, direção JF. Mas vou reto. |
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Se fosse para SP iria reto, mas entrei à direita. |
Aqui o nosso destino
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Meu pai recebeu nomeação para a Igreja Metodista local, vindo de Governador Valadares, em 1960. Eu estava com menos de 7 anos, para entrar no "primário". Aqui moramos por 5 anos. Parte maravilhosa da nossa infância. |
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Estação de Além Paraíba, que não é a maior da cidade. |
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Praça da Bandeira. Tudo aqui tem alguma história relacionada com a família. |
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A cidade era um grande centro ferroviário e aqui uma enorme oficina. Tudo em ruínas e o patrimônio federal abandonado. |
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Morávamos nessa rua, logo ali na frente. Geralmente poderíamos ser encontrados em casa entre 22 e 7 da manhã. |
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Tinha um tempo disponível e assim dei meus giros. Pedi para entrar nesse clube que não frequentávamos pois não éramos sócios. Um pastor com 8 filhos não poderia se dar a esse luxo. Mas toda segunda-feira à tarde Djalma, o encarregado da limpeza da piscina, nos usava para espalhar o cloro que era jogado líquido na água. Dessa forma a gente poderia nadar, dar muitas braçadas pra espalhar bem o material. Sem qualquer trauma por isso.
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A mesma área do parquinho, mas agora bem mais sofisticada. |
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Vamos para o Porto Novo, outro bairro de Além Paraíba. |
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Muito triste! Mais uma mostra de abandono de nossas ferrovias. Essa foi uma das mais belas estações ferroviárias do Brasil. |
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Defronte, da Estação de Porto Novo, que está em bom estado, já que passou por restauro. |
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Agora uma vista de frente. |
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Entrei no Museu Ferroviário. |
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São várias estações dentro do município de Além Paraíba. |
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Um artista local deixou aqui a sua marca. |
Muita emoção para a família. Na porta dessa galeria uma poesia do cunhado Víctor José Ferreira, seguramente, o maior defensor da memória ferroviária das últimas décadas. Faleceu precocemente como presidente do MPF- Movimento de Preservação Ferroviária.
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A galeria leva o seu nome. Ele morou grande parte de sua vida aqui em Além Paraíba, onde ingressou na vida ferroviária como aluno da Escola Profissional do SENAI, que preparava profissionais para a ferrovia. Depois tornou-se professor e galgou vários cargos na área ferroviária federal, até o de Diretor de RH.
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Fui procurar um restaurante. Esse está show, bem na beira do Rio Paraíba, que era a nossa piscina particular. |
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Atravessando a ponte estaremos no Estado do Rio. Estamos exatamente na divisa.
Agora o motivo de estarmos aqui. Minhas irmãs Celi, Célia e Cibele queriam vir passear em Beli. Propus a elas que viessem de ônibus, para fazermos essa volta ao passado, aqui na cidade.
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Elas gostaram da ideia do restaurante. |
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Um passeio pelo centro... |
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E claro que elas vão ao museu. Célia também foi ferroviária e como Coordenadora do PROFAC- Programa Ferroviário de Ação Cultural, esteve à frente da transformação das ruínas dessa estação neste Centro Cultural, o que também foi feito em diversas outras. |
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Um registro de Celi ao lado do marido. Ela também milita na área de preservação, como Diretora Cultural da Academia Ferroviária de Letras.
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Vamos embarcar nesse trem. |
Vamos voltar na casa onde moramos. O templo mudou muito, pra melhor e maior.
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Temos uma foto de toda a família aqui nesse ponto.
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Outra aqui.
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A casa pastoral hoje é o escritório da igreja. O secretário gentilmente liberou a nossa entrada. |
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Cada canto aqui tem uma história desses encapetados filhos de pastor. Um dia pedi a Celi para segurar essa porta nessa posição para eu subir por trás dela, para entrar num buraco que acessa a
laje. Enquanto ela discutia com Célia, essa partiu pra cima e Celi largou a porta. Desci de bunda no chão. Mas naquela época criança caía e nada quebrava. |
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O quintal tinha muitas frutas e horta. Eu e meu irmão Clésio saíamos cedo para vendê-las na rua. Naquela época criança podia trabalhar, estudar, nadar no rio, roubar fruta no quintal alheio... |
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Cibele nasceu nessa maternidade, digo, nesse quarto. Hoje é sala de Escola Dominical. |
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Estávamos com pouco tempo mas fomos rever uma pessoa. Marli Militão é amiga da família. |
Marli tem um filho que é pastor metodista no Vermelho, em Muriaé.
Somos todos saudosistas e temos um passado muito rico para relembrar. Mas temos outro compromisso pela frente. Mostro na próxima matéria.
Maravilhoso esse registro seu, Cleber. A ida à Além Paraiba foi mesmo emocionante!
ResponderExcluirOlá Cleber recordar e viver exelente esta matéria.
ResponderExcluirFoi muito emocionante rever a casa e o quarto onde nasci. Adoraria refazer a foto novamente com meus outros irmãos: Celso, Clésio e Clóvis.
ResponderExcluirCibele Paradela - Rio de Janeiro0
Excelente narrativa, de um tour especial!
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