AGORA FALANDO SOMENTE DE CARANGOLA

Você fez o check out no hotel comigo, viu uma fotos na praça... agora venha com a gente, mas ainda não é pra pegar o caminho de volta. Mirian quis rever a casa onde ela morou, quando adolescente, na Rua Cesário Alvim.
Nessa ladeira eles jogavam vôlei na rua.
Agora a casa onde eu nasci, na Rua Santos Dumont.
E o belo casarão onde minha tia Nininha morava. Naquela primeira janela o quarto onde minha vó materna morreu.

Dona Madalena lembra-se de toda a família.
Esse eu não sei a sua história.
Sempre via e fotografava esse pontilhão ferroviário do outro lado do Rio Carangola. Agora estou onde era o leito da linha e vamos atravessá-lo.
Aqui o nosso segundo destino nessa viagem: o Brasil Pitanga.
Vamos registrando algumas coisas. Não dá pra lhe mostrar tudo. A artista Simone, criadora desse espaço, terceiriza algumas coisas do Atelier de Antônio Moreira, aqui de Belisário. Por exemplo, essa mesa.
Também essas galinhas, sendo que a mãe de Simone faz as pinturas.
É muito chique.
Mirian vai ao delírio.
Interessante as mensagens.Tenta ler aí.
Bom gosto sobra na cabeça dessa artista.
D. Nina também registra tudo.Tem fotos aqui que são dela.
           
Espaço digital de produção.
Veja essa foto: Simone Pitanga foi uma das convidadas do programa da Ana Maria Braga.
Aqui a oficina elétrica, onde montam os objetos de decoração, a partir das sucatas.



Veja que são colados, formando a face do abajur.

As grades que dividem espaços são feitas de...
... roletes de papelão, que enrolam plástico bolha que aqui chegam ou pegam em depósitos, sei lá.
Veja depois de prontos

A todo momento super bem informados pela simpática Beatriz.
Vou criar algo especial para esse atelier.
Dá pra ver os meninos da porteira?
E o folgado deitado sob o porta chaves?
Lindo lustre. Parece latas de alumínio recortadas. Será?
Essas cabaças se perdem por aqui. Vou lhe mostrar que elas viram lustres.

De partida. Vamos começar a trazer aqui nossas visitas em Belisário. Com o meu carro, faço com 1 hora e 15 minutos o trajeto.

A foto tremeu. Na saída de Carangola paramos para dar um abraço nesses primos Paulo Sérgio e o filho Víctor. Como sempre falo com ele que somos sem-vergonhas ao insistir em procurá-los. Passam na BR 116 e nunca subiram na terra do bisavô do primeiro e tri-avô do segundo, o Sebastião Gonçalves Martins, que dá nome à nossa praça aqui. Paulo é primo de Mirian em primeiro grau e meu em segundo. 
O cara é fazendeiro, dono de transportadora e comerciante. Tá certo: pra que ficar procurando parente pobre?
Vamos pegar o caminho de casa? Sei não. Veja na próxima matéria.
Sobre Simone Pitanga, Nina Campos teceu o seguinte comentário, na matéria:

Veja que o "eu" pode ter muito valor. A arte de reciclar nada mais é que recriar, que colocar o meu "eu" na peça e embelezá-la do "meu" jeito. O artesanato é isso. É lindo, é passatempo, é arte, e pode ser muito útil e decorativo. E a cada vez que o contemplamos parece vê-lo perguntar? Lembra como eu era quando fui resgatado das profundezas do lixo? Pois é: impressionante o sucesso de uma artesã como Simone Oliveira, que começou aproveitando saquinhos de café descartáveis, jogados no lixo... Hoje, sua influência empresarial é tão boa, que beneficia a cidade no turismo, transportadores, hotéis, restaurantes, comércio, instituições financeiras, etc., até empreendimentos imobiliários. Com certeza, hoje vem gente de muito longe para fazer negócios com Simone e sua fama só tende a crescer mais, aumentando assim o número de serralheiros, pintores, marceneiros e outros artesãos de que ela se vale. Um trabalho não só de valor comercial como social e cultural, além do aproveitamento de muita coisa boa que estava "penando" e aumentando o lixo.










Comentários

  1. Veja que o "eu" pode ter muito valor. A arte de reciclar nada mais é que recriar, que colocar o meu "eu" na peça e embelezá-la do "meu" jeito. O artesanato é isso. É lindo, é passatempo, é arte, e pode ser muito útil e decorativo. E a cada vez que o contemplamos parece vê-lo perguntar? Lembra como eu era quando fui resgatado das profundezas do lixo? Pois é: impressionante o sucesso de uma artesã como Simone Oliveira, de Carangola, que começou aproveitando saquinhos de café descartáveis, jogados no lixo... Hoje, sua influência empresarial é tão boa, que beneficia a cidade no turismo, transportadores, hotéis, restaurantes, comércio, instituições financeiras, etc., até empreendimentos imobiliários. Com certeza, hoje vem gente de muito longe para fazer negócios com Simone e sua fama só tende a crescer mais, aumentando assim o número de serralheiros, pintores, marceneiros e outros artesãos de que ela se vale. Um trabalho não só de valor comercial como social e cultural, além do aproveitamento de muita coisa boa que estava "penando" e aumentando o lixo.

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  2. Parabéns Cleber vc sempre apresentando coisas bonitas para nós e perto como vc disse 1hora e quinze minutos pertinho .

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