MUDANDO O PERCURSO DA CAMINHADA

Eu sei que você que é filho dessa terra gosta de dar uns giros com a gente pela zona rural. Dr. Dárcio sempre elogia isso. Então vamos lá. 
Opa! Cadê a Serra do Brigadeiro? Cadê o Pico do Itajuru?
Para o lado de Belisário já está limpando o nevoeiro.
Os mais sistemáticos não bebem água do sistema público. Preferem vir pegar na mina.
Aqui sobe para o Mirante do Cruzeiro. Uma pena não termos um acesso legal para subir carro para contemplação da vista lá de cima. Tem estrada mas teria de ser pavimentada. Na listagem de pontos turísticos a serem adequados à visitação, esse é um deles.
São poucos os que insistem no plantio de hortas o que é uma pena. Comprar uma verdura fresca não tem preço.
Geralmente a gente vira para a direita.

Vila Franciscana...
Aqui uma parada programada. 
Viemos fazer uma visita ao amigo Zé Carneiro. Mirian trouxe uma broa de fubá para ele, que é uma pessoa muito generosa, sempre nos dando abacates e mangas, quando é época delas. A gente costuma esquecer que generosidade é uma via de mão dupla. A gente recebe mas também deve dar. Aliás, "mais bem-aventurado é dar que receber”, segundo Jesus.
O seu assunto ainda é a companheira Maria, que nos deixou há alguns meses. Foram muitos anos de boa convivência.
Quase meia hora de papo e vamos dar a nossa caminhada.
O carro fica na sua porta. Aqui é muito plano, bom para andar.
E a paisagem ajuda.
Aqui já houve exploração de caolim. Segundo D. Nina, houve um desmoronamento com vítimas e assim ela foi fechada.
Igreja de São Tomé. Também segundo ela, Belisário começou nessa região, com as famílias vindo de Rio Branco.
Nessa área para o lado de cima teria sido o cemitério.
Dá para andar mais um pouquinho, até o pé o morro.
Vamos voltar.
Uma paradinha na Cachoeira do Zé Paulo.
Olha a falta de juízo da Contadora Renata, filha de Tadeu/Tuninha.
Vidro do carona aberto e uma bolsa também aberta no banco do carona. Um perigo nessa nossa região alguém puxá-la. Quem sabe um gavião, um quero-quero ou uma saracura.
Por enquanto é só.Vamos descansar.

Comentários

  1. Bela reportagem, Cléber! Incrementa minha vontade de voltar. Isaias Laval

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  2. Realmente esse é o roteiro de caminhada que só me traz boas lembranças. De charrete com meu pai, a cavalo com os primos e amigos, a viagem era sempre uma curtição. Estou me lembrando agora que no colégio em Muriaé, a gente era sempre objeto de "bullying" dos urbanos que nos apelidavam de "roceiro", pensando que isso seria ofensivo, Coitados! comigo perdiam tempo. O que eles consideravam uma agressão eu recebia como elogio. Ainda hoje, nunca perco oportunidade de afirmar que sou "da roça". Falei isso até na Câmara Federal, num debate sobre o Código Florestal. Voltando para Belisário, estou positivamente surpreso com o verde da natureza, sendo que já estamos em junho. Esse vista da Serra do Brigadeiro a partir da cutieira é simplesmente deslumbrante. Muitas vezes "viramos" a serra a cavalo para passear em Ervália. Passear, no caso era tomar umas três (longe dos pais) e passar espora no burro para demonstrar nossas habilidades de peão. O primo Nei Costa e eu somos os únicos sobreviventes daquela turma "da pesada". Muito bom!

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  3. Haroldo boa noite amigo Cleber, isso que é qualidade de vida Parabéns.

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  4. Que lugar maravilhoso em Cleber, cheio de boas energias.

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  5. Encontrei,eu e meu esposo com Sr.Cleber e D.Nina,indo para Pedra Menina. Estávamos fazendo nossa caminhada.Tomara que tenham gostado da nossa região.

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