VAMOS PRO BRÁS?

Gente de todo o país acaba usando roupas de lá, mesmo comprando em algumas boutiques na sua região. Colocou numa bela vitrine muita coisa simples vira artigo de lixo.
Nada de carro. É trem mesmo.
Anda tudo isso somente dentro da Estação Brás, do Metrô e da CTPM.
Desce de volta pra linha como se fosse embarcar, mas é para sair direto no comércio.
Quase na rua...
Chegamos!
Diferentemente da 25 de Março, aqui é para profissional. Você tem de saber previamente onde tem o que você quer e mesmo a região onde buscar. São zilhões de opções de lojas, barracas, ambulantes... o melhor foi buscar um shopping, que concentra várias  lojas.
Sacoleiros  de todas as regiões vêm de ônibus e aqui até estacionamento para eles tem. Isso em SP vale ouro.
Não me passou confiança a segurança contra incêndios. Muita muvuca na eletricidade. Muita muvuca em quase tudo.
Não é um programa agradável. Imagino o desgaste físico dessa turma, viajando muitas horas para rodar por aqui nesse tumulto e pegar ônibus de volta com muito mais horas de poltrona.
Também vi as dificuldades de imigrantes em sobreviver por aqui. Vi crianças chinesas, de 2 ou 3 anos circulando no meio da multidão nesse shopping, enquanto as mãe atendiam clientes. Percebi que Deus e os atendentes de outros boxes cuidam da proteção deles.
Vi também o desespero de um haitiano vendo a polícia recolher as roupas que ele vendia. Sequer falava português para se defender. A cena me chocou, embora não possa criticar a polícia por esse trabalho.
Precisamos valorizar o trabalho das pessoas na hora de pagar.

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