AMIGO É COISA PRA SE GUARDAR...

Dessa vez não vou usar esse trechinho da Canção da América, de Milton Nascimento para mostrar mais uma matéria com amigos que fazem parte de minha trajetória de vida. Começo com Salomão: "O amigo ama em todos os momentos; é um irmão na adversidade". 
E com o espírito de rever irmãos que pegamos a estrada nessa quinta.
Não é longe, mas é demorado. O trânsito em nada colabora. Estamos na direção do ABC Paulista. Não tenho a menor ideia de onde estou. Pode ainda ser São Paulo, Santo André, São Caetano, São Bernardo... Nem quero saber. O meu recente amigo waze sempre me leva onde quero.
Chegamos em São Bernardo, nosso destino, mais precisamente em Rudge Ramos e topo com um amigo próximo, que eu não conhecia. O zap e o Face nos aproximava. João Guimarães é jornalista aposentado da Folha de São Paulo e outros órgãos de comunicação. Marcamos o nosso encontro aqui.
Além do laços metodistas, o que muito nos une é que ambos somos granberienses. Ele passou pelo Granbery-JF, pouco antes de mim, contemporâneo de meu irmão Celso.

Na porta da Universidade Metodista de São Paulo. Vamos dar um giro aqui e vou rever um outro amigo. O Reitor está ausente, assim não poderemos conhecê-lo.
Quando participava da direção da Fundação 2 de Julho (Salvador), fiz uma Pós em Gestão Escolar, semi-presencial, aqui na UMESPE.

Um campus maravilhoso. Aqui o auditório.
O jornalista João Guimarães presta serviços à UMESP, como revisor de suas publicações.
E o meu amigo veio nos encontrar.
Alex Piloto. Uma das boas amizades conquistadas na Bahia.
Militamos juntos na Igreja Metodista e em seu projeto social em Boca do Rio. Ele atuava como tradutor, na recepção de gringos que vinham dar apoio à Igreja Metodista no Nordeste. Agora Alex coordena a área de suprimentos da Universidade.
Boas lembranças... sua esposa Gabriela também é gente muito querida e trabalhou comigo como professora de Educação Infantil no Colégio 2 de Julho.
Não boas as notícias dos percalços por que passa a Universidade. A crise que atormenta a disparada maioria das instituições de ensino confessionais e fundacionais também se faz presente aqui. Muito triste essa competição desigual entre entidades de ensino comprometidas, de fato, com a educação e aquelas fábricas de diplomas.

Essa turma cuida do suprimento de todas a Rede Metodista de Educação, que coordena, supervisiona e faz a integração de todas as instituições educacionais metodistas no Brasil.
Sua criação foi um sonho e uma conquista, em 2006. Com as dificuldades financeiras que se abatem em algumas instituições, aquelas que necessitam de apoio financeiro levantam placas "SOS REDE". As que não precisam e mesmo as que já precisaram, levantam as placas "FORA REDE". Como diz o provérbio: "em casa que falta pão, todo mundo grita e ninguém tem razão".

Ainda não falei, mas tudo aqui começou a partir da FATEO-Faculdade de Teologia, em 1938, e parte de minha história passou por aqui, na década de 40, quando o meu pai, Celsino de Oliveira Paradela, ainda jovem, veio do Instituto Granbery para aqui fazer a sua complementação teológica e receber, a seguir, a sua primeira paróquia, na cidade de Resplendor-MG, como pastor metodista. 
"Qualquer dia amigo, a gente vai se encontrar..."
Com o amigo João Guimarães fomos dar uma volta por São Bernardo...
O Brasil viu vídeos de inundações recentes por aqui. Estão tentando corrigir o problema, com essa maior obra de drenagem em andamento, no país.
A Volkswagen gera muito empregos por aqui. A Ford ameça ir embora.
De volta para a Anchieta...
Para dar uma olhada na Represa Billings que, segundo João, é o maior reservatório de água da América do Sul.
Muito triste isso.
A fome está batendo 
Agora na companhia de Edna, esposa de João, fomos almoçar no shopping.
E vamos rever mais gente querida.
Já topamos com ela antes de chegar em sua casa. Emilce faz parte de nosso núcleo metodista em Belo Horizonte. Seu pai, Oscar foi meu professor de inglês no Colégio Batista.
Nossa famílias passaram a se relacionar e seu irmão Eduardo se tornou nosso amigo íntimo, também engenheiro na ferrovia.
Por mais de uma vez estiveram em nossa casa em Salvador.
O seu marido, Reverendo Tércio, está fazendo pão de queijo para nos receber. Ele é mineiríssimo, de Cataguases.
O nosso relacionamento começou na década de 60 quando ele foi receber a sua primeira paróquia, em Cachoeiro de Itapemirim-ES, onde meu pai pastoreava a Igreja Metodista Central. Nunca mais saiu de nosso ciclo de relacionamento.
Ele é doutor em Velho Testamento, professor aposentado da FATEO, com muitos livros publicados. Quando leio alguma coisa do VT e quero me certificar, passo um zap para ele.
Um pão de queijo com chá vai cair muito bem.
Uma vista de Rudge Ramos.
Veja que a UMESP fica ao lado.
Uma tarde muito agradável, ótimos papos e excelentes recordações. Mas temos um trânsito a enfrentar, de volta a SP.

Comentários

  1. Feliz por pegar carona na viagem e rever junto com Cleber e Miriam pessoas tão queridas que fizeram parte das nossas vidas.

    ResponderExcluir
  2. O mesmo digo eu. Que bom ver pessoas queridas e o local de início da vida pastoral do nosso pai!

    ResponderExcluir
  3. Faço minhas as palavras das minhas irmãs, Celi e Célia.
    Que bom ter notícias de pessoas tão queridas.
    Cibele Rio de Janeiro

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comente este post!

Posts mais visitados do último mês