NAÇÃO VERDE: ESSE É O SONHO

Pegamos Luisa e Léo na saída da escola e partimos para o Parque do Ibirapuera.

É um espaço fantástico: "No parque há diversos atrativos para o público desde passeios culturais e educativos como caminhadas monitoradas, atividades de birdwatching, possuindo esculturas, museus e monumentos históricos além dos jardins e paisagens repletas de flores e árvores. Há também aparelhos de ginástica, quadras, playground, quiosques, ciclovia e planetário. Por sua riqueza verde, esportiva e cultural, em 2015 foi elencado por um colunista do jornal britânico The Guardian, como um dos "melhores parques do planeta".https://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Ibirapuera

Mas temos pouco tempo. Esse é o nosso destino aqui dentro.

É que está em São Paulo o evento de sustentabilidade Green Nation, Nação Verde, que proporciona experiências superinteressantes, que levam o público a pensar, sentir e quem sabe, se contaminar pela ideia de melhor trato para com as questões de preservação do Meio Ambiente.

Está montada aqui nesse prédio.

As atividades vão focar o uso racional da água, a importância do reflorestamento, proteção de nascentes, separação correta do lixo, reciclagem...

Uma pena que tínhamos pouco tempo. O trânsito na Av. 9 de Julho estava horroroso e assim gastamos 1 hora da escola até aqui. Passamos rapidinho para conhecermos o projeto Nossas Árvores, da empresa de água de São Paulo, que fará o plantio de mais 53 mil árvores da área do Sistema Cantareira, que abastece a capital.

Legal isso: Léo será padrinho de uma muda e poderá acompanhá-la pela internet. Está se cadastrando e recebendo uma senha para acessar.

É essa árvore.

Essa muda.

Calma moleque! Mais uma foto, agora com o simpático Júlio, que nos explicou tudo.

Isso é muito legal. O público acompanha todo o processo de reciclagem de plástico. Uma garrafa pet entra na primeira máquina...

Vá vendo: Coleta, Pré-lavagem...

... picotagem, nova lavagem...

... e vira uma nova garrafa de água mineral ...

... e aí estão elas, cheias na geladeira, já prontas para o uso.

Outra coisa muito legal: uma arena paralímpica. O visitante senta numa cadeira de rodas para tentar arremessar a bola na cesta de basquete.

Com uma venda nos olhos sente a experiência do atleta de futebol de salão, deficiente visual.

Um vídeo com óculos especiais.

Essa é a grande sensação. A fila grande não permitiu que nós experimentássemos. Os visitantes "voam" de asa delta em regiões do Brasil sobre sobre o mar, rios, lagoas e cachoeiras... usando óculos de realidade virtual. Nessa viagem veem a importância da água como meio de transporte, alimento e fonte  de energia.

Aqui nós entramos literalmente pelo cano.

Pelo Caminho do lixo nós vimos uma simulação das consequências do descarte de lixo de uma cidade, de forma inadequada.
Aprendemos que São Paulo descarta, por dia, 12 mil toneladas de lixo e parte disso percorre as tubulações e canais até os rios, carreando tudo para o mar.

No cano uma representação da Av. Paulista. O volume diário de lixo da capital seria suficiente para cobrir toda a Paulista.

O desafio: cada grupo de 15 pessoas começa e limpar o fundo do mar, que está muito sujo e sem vida.

Todo mundo juntando o lixo,inclusive Luisa...

... e Léo.

Como consequência o mar vai se limpando e os peixes vão aparecendo.

Uma cena chocante quando se sai da dinâmica.

Aqui não se desperdiça água.

Na carência não há desperdício. Essa é a realidade do sertão.

Verde somente isso. Sempre levamos um baita choque quando deixamos, de carro a nossa verde região serrana de Belisário, viajamos pelo Estado de Minas também verde, e sentimos uma grande diferença quando nos aproximamos da Bahia. O visual é esse mesmo da foto.

Nessa nave espacial um tripulante do ano de 2200  volta em 2018, na Mata Atlântica, para ver as consequências do desmatamento e ajudar a buscar formas de vida para reconstruir espécies já extintas.

Um submarino para conhecer os mistérios do fundo do mar.

Hora de irmos pra casa. Como falei, foi muito corrido e não dá pra voltar. A exposição fica somente essa semana.

O MAM vai merecer uma visita, outro dia.

Muito impactante o projeto.