O FINADOS EM BELISARIO

Faltou tempo para postar ontem e hoje ficamos toda a manhã sem energia elétrica no distrito.
Uma movimentação razoável ontem no nosso cemitério. 2 de novembro é o Dia dos Mortos ou Dia de Finados. Leia isso:
Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade Odilo de Cluny, em 998, pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apoia em uma prática de quase dois mil anos. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_dos_Fi%C3%A9is_Defuntos)

Na doutrina protestante não há como um vivo interceder espiritualmente por um falecido. Com isso eles não fazem visitas ao cemitério nessa data. Mas mesmo sendo eu protestante, acho muito significativo ter esse dia para fazer uma homenagem àqueles que partiram e deixaram saudades. Gostaria de estar em JF num dia de Finados para visitar o tumulo de meus, pais, meu irmão, e de outros queridos, sem ter qualquer constrangimento de estar fazendo algo antibíblico.
No caminho já se vê o clima de homenagens

Ao primo que partiu precocemente...

E à vovó, que viveu abundantemente. 

Em 2015 eu fiz uma matéria com ela, em sua festa de aniversário, comemorando 108 anos, e ela estava muito alegre. Também se cuidava muito. Bebia umas pinguinhas e gostava de fumar cachimbo. Na verdade ele tinha, nessa época, 113 anos, mas o registro de nascimento foi tirado 5 anos depois de nascida.
Fomos ao cemitério.
A missa teve início no templo e é encerrada aqui. O Padre Elcione foi o celebrante
A Família Costa tem muitos enterrados aqui e Mariinha diz que só tem boas lembranças e está aqui para prestar uma homenagem aos seus pais, Dalva, Geraldo, sua Madrinha Oriza, sendo que a primeira da família aqui enterrada foi a sua tia Terezinha, que ela nem conheceu, por estar recém nascida à época.
O pequeno Heitor vem se lembrar de seus avós Aílton, Nelson Jorge, Osvaldo, Conceição...

Lembro-me desse policial falecido em acidente de trânsito, logo que mudamos para Beli.


Essa cicatriz ainda está bem aberta por aqui. Milla nos deixou essa semana.
Seu irmão Juninho ainda profundamente abatido, como toda a família. Ele aproveitou para agradecer a todos que demonstraram tanto carinho pela sua irmã. 

Nilma bem abatida em sua lembranças. Citou os seu avós maternos e paternos, Ronaldo, Luciano, Tuninha...
D. Luzia também presente com Daniela, Dayse e a neta Ayla. Deixou aqui, em 2017 o filho Darinho, já tendo ela perdido a filha jovem, Darialice, na década de 80. Pais enterrarem filhos é uma contra-mão no ciclo normal da vida.

Mas a vida prossegue, com a renovação que se dá, como dessa boneca procurando piolho na cabeça do pai.

O Padre Indiano que aqui foi sepultado.
Outra morte que muito abalou Belisário
Também a de Ronaldo. Mortes precoces são mais doídas.
Mas a esperança cristã fortalece corações, como expresso no Salmo de Davi. O Espírito Santo  consolador ajuda na cicatrização da alma.






Comentários

Posts mais visitados do último mês