ULTIMO DIA EM VIENA

Eu fiquei de falar sobre a Rainha Sissi em uma matéria. É que iríamos visitar o seu museu, como fomos, mas deixei de fazer a matéria pois, não podia haver fotos lá. Sobre essa famosa rainha, depois de tanto ouvir sobre ela pelos guias, fiz esse resumo, também tirando dados do Google:

Isabel da Baviera nasceu em 1837 e morreu em Genebra com 61 anos, assassinada a facadas por um anarquista. Foi a imperatriz  consorte do Império Austríaco e a rainha consorte da Hungria, devido ao seu casamento com o imperador Francisco José I. Era conhecida como "Sissi da Áustria e Hungria".

A figura que passam nos filmes nem sempre corresponde à verdadeira figura de Sissi, que foi uma mulher triste, por ter perdido a liberdade da jovem criada com todo o carinho pela família de muitos irmãos, com liberdade para tudo, principalmente para cavalgar, a sua paixão.

Com o casamento e a perda precoce de sua primeira filha, Isabel passou a sofrer de depressão, com o seu casamento infeliz e da rígida vida na corte austríaca. Não tinha um bom relacionamento com a sogra, nem com a aristocracia da corte, que desprezava a sua informalidade. A arquiduquesa, sua sogra,  escolheu o próprio nome para a primeira filha de Sissi, sem a consultar. Além disso, Sofia a impedia de ver a criança, que morreu dois anos depois durante uma viagem a Budapeste.

O marido estava quase sempre ocupado com a política do império, o que contribuiu para a sua solidão. 

Sissi era considerada uma das mais belas mulheres da Europa, era muito vaidosa e extremamente preocupada com a manutenção de sua estética, fazendo dietas exageradas, desenvolvendo assim uma anorexia. 

Também sofreu muito com a morte de seu filho Rodolfo, herdeiro do trono, por suicídio, aos 31 anos

Vamos falar da quinta, ainda em Viena. Como sempre, a gente sai cedo do hotel. Nora e sogra de uniforme.

Muito legal uma cidade onde há perfeita interligação entre os modais de transporte público. Estação férrea, metrô, ônibus e bondes elétricos.

Descemos do metrô e caminhamos até esse prédio. Viemos visitar o Museu de Freud.

Freud  foi um médico neurologista criador da psicanálise. Nasceu em uma família judaica, em Freiberg in Mähren, na época pertencente ao Império Austríaco.

Ele iniciou seus estudos pela utilização da técnica da hipnose no tratamento de pacientes com histeria, como forma de acesso aos seus conteúdos mentais. Ao observar a melhora dos pacientes tratados pelo médico francês Charcot, elaborou a hipótese de que a causa da histeria era psicológica, e não orgânica. Essa hipótese serviu de base para outros conceitos desenvolvidos por Freud, como o do inconsciente. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Sigmund_Freud).

Nessa casa são expostos mais de 400 objetos, cartas, livros, móveis e fotografias da época que ajudam a documentar a vida de Freud.

Embora tenha fugido da casa quando os nazistas o obrigaram a abandonar a cidade, Freud teve tempo de levar grande parte dos seus pertences para Londres e se conservam poucos móveis na sala de espera do seu consultório. (https://www.tudosobreviena.com/museu-freud). 

A Psicóloga Mirian não poderia perder essa oportunidade. Somente ela e Mari entraram.

André e eu demos umas voltas pelo bairro.

Vamos em frente. Um belo programa nos aguarda.

Parece que isso já existe no Brasil. Enquanto o sinal estiver fechado para o pedestres fica um  determinado barulho. Quando abre, o  barulho fica contínuo. Serve para orientar deficientes visuais. Volto a valorizar cidades voltadas para a mobilidade urbana.

Uma casa de exposições. 

Muito show esse espaço.

Olha aí, Zé Maria!! Você que está ensinando nossos açougueiros a adotarem o corte T-bone na carne de boi, não deixe que eles vejam o preço aqui nesse restaurante. Isso dá mais de 200 paus.  Tô fora!

Lindas as bancas..

Comemos uma burrata muito gostosa.

Amo coisas picantes.

Olha a borrata, com molho pesto.

É moda hoje no mundo esse tipo de espaço. Lembra que recomendamos o Mercado da Boca, em Belo Horizonte?

Tortas vienenses...

Agora vamos visitar o Palácio da Ópera.

O prédio começou a ser construído em 1861 e estava finalizado em 1869, com a ópera Don Giovanni de Wolfgang Amadeus Mozart. Foi feito num estilo neorenascentista.       

Durante a Segunda Guerra Mundial, em março de 1945, o prédio foi bombardeado pelos Estados Unidos. A parte dianteira manteve-se intacta, as escadarias principais, o vestíbulo e o salão de chá. O auditório e o palco, no entanto, foram destruídos pelo fogo, assim como quase toda a decoração e adereços para mais de 120 óperas, com cerca de 150.000 figurinos.

Longas discussões ocorrem para saber se o prédio devia ser restaurado ao seu estado original ou se deviam demoli-lo e reconstruído de um estilo diferente. Eventualmente, a decisão foi tomada por reconstruir a casa de ópera.(resumo da wikipedia)

Aqui também Mari reservou um guia em espanhol.

Para explicar isso aqui, só escrevendo um longo texto, mas falta-me tempo para isso.

Paradela, Duque de Belisário.

Enquanto vários grupos vão sendo guiados, em diversos idiomas, os profissionais vão trabalhando na montagem do espetáculo. Ai ouvimos algo quase que inacreditável. Um espetáculo acontece à noite. Pela manhã, o palco é desmontado. No início da tarde fazem o ensaio da ópera e logo a seguir, começa a montagem da nova apresentação da outra noite. É que, pelo fato do salão não ter uma acústica perfeita, nunca há um mesmo espetáculo mais de uma noite seguida. A cada dia uma nova programação, para não desgastar as vozes dos cantores.
É fantástico a infraestrutura desses espaços imensos, com varias possibilidades de guarda de cenários, que se deslocam sobre rodas, sobem e descem em imensos sistemas de elevadores... 
O guia explica tudo isso e muito mais.

Como se vê estamos na lateral do palco, muito próximos dos profissionais de montagem.

Peças do cenário.

Já na rua, preparados para comer uma torta vienense. Na fila.

Pela minha cara você vê os preços.

A minha muito gostosa. A de Mirian, a escura,  nem tanto, embora seja a mais famosa de Viena.

Rua efervescente.

Os três entraram nessa loja. Eu odeio lojas. Prefiro aguardar na rua. Vou aproveitar para comprar uma lembrancinha pra você.

Não deu. Em Euros fica bravo fazer isso. Vamos pra casa, digo, para o hotel.