EXTRAORDINÁRIO

Todos os filhos vinham nos cobrando: vocês têm de assistir EXTRAORDINÁRIO! Era questão de oportunidade e ela apareceu. Depois da ida ao Saara, para ver fantasias, fomos com Cibele e Celi para o cinema, no Praia Shopping, em Botafogo, no prédio onde funcionou a antiga Loja Sears, para os mais antigos.

Dê uma olhada na vista para a Baía da Guanabara, lá do oitavo andar. Final de tarde.

Realmente, muito profundo e emocionante o garoto Auggie Pullman, um menino que sofre de síndrome de Treacher Collins, uma doença que causa deformações no rosto e no crânio, mas que se aventura em um mundo que a princípio não o verá como igual às demais pessoas.

À esquerda o personagem maquiado. Ao lado o ator Jacob Tremblay

Seu pai, interpretado por Owen Wilson e a mãe ninguém menos que Julia Roberts vivem entre o temor de expor o filho ao preconceito de fora do núcleo familiar e a necessidade de vê-lo experimentar a vida e ter uma vida social com outras crianças.

Com 10 anos e uma família que o apoia, Auggie vai pela primeira vez à escola e lá vai se deparar com a pureza e com a bondade, mas também com a dura, e às vezes cruel sinceridade infantil.

É claro que Auggie vai mostrar que ele é realmente especial, mas pelas suas qualidades, que o tornam único. E assim conquistará amigos e derrubará a barreira que o preconceito acabou o separando de outras pessoas. (resumo feito a partir de http://revistamonet.globo.com).

Uma mãe que teve de abrir mão de sua vida pessoal, sem sequer concluir o seu mestrado, após o parto de um filho que foi submetido a muitas cirurgias para reduzir os danos decorrentes da doença, a ele se dedicando integralmente. Também o drama de uma jovem que da mesma forma dedica profundo amor ao irmão, mas que também precisa administrar a sua frustração por sentir-se deixada de lado, já que tudo na casa girava em torno do irmão que cresceu necessitando de maiores atenções.

Um bom momento para ver abordado o bullying na escola, uma instituição comprometida com um projeto pedagógico, administrando também comportamentos reprováveis de pais de um outro aluno, além de outros conflitos.
Vou falar igual aos meus filhos: você não pode perder!