ETA MUNDO PEQUENO!

Os amigos Marco e Helô já são permanentes figuras aqui no blog. Já lhe falei que ela goza de uma prerrogativa atípica. Depois de minha mulher, ela é a única no gênero feminino que me mandou, como minha chefe. Ela foi exonerada e minha patroa continua em cargo de mando.
Ontem, Marco me mandou um zap com duas fotos de pessoas que estavam lhe visitando, vindo de Minas. Com uma dica reconheci um deles. O segundo nunca iria me lembrar. É esse aí, ao lado da esposa Dayse.
Ele é Afonso, médico veterinário,  morou em Venda Nova-BH, na época em que lá morávamos, por volta de 1966/67.... Ele namorou uma de minhas irmãs, seu irmão e cunhada foram meus professores e um outro irmão colega de sala, e juntos terminamos o ginásio. Frequentava permanentemente a casa de seus pais.
E o quê que Marco e Helo têm com isso? Não é que a filha de Afonso se casou com Ivan, filho de meus amigos?
Mas as coincidências da vida não acabam aí. Como engenheiros da Rede Ferroviária eu e Luiz Carlos, que me acompanhou nessa visita, convivíamos com o engenheiro José Renato, chefe da oficina de locomotiva  no Horto, em BH. Pessoa muito amiga. Um dia descobri que ele é irmão de Dayse, portanto cunhado de Afonso.
Vieram todos passar o Natal em Salvador e pudemos fazer essas retrospectivas, envolvendo pessoas diferentes, com quem convivemos em momentos diferentes, mas que fortemente fazem parte de nossa história de vida.
Estão juntos aí, todos os atores dessa histórias. Luiz Carlos entrou no filme de minha vida em 1977 e nunca mais deixou de atuar.
A história é bonita por si só, mas dê uma olha nessa mesa de sobremesa.
Mais familiares vieram com eles. Espaço não falta. Estamos no apê 1101, de Ivan e Cíntia e Marco e Helô moram no 1201, ambos enormes.
Vale a pena você subir um andar comigo ver essa vista do apê de Marco, que é de cobertura.
Quase que 360 graus.
Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
(Vinicius de Moraes)
     

Comentários

Posts mais visitados do último mês