VAMOS CONHECER UM CASAL INTERESSANTE

Quer dizer, alguns vão conhecer e muitos  vão rever. Mesmo em um lugar pequeno como Beli a gente acaba conhecendo pouco certas pessoas. O Sr. Geraldo Gonçalves é um exemplo. Bom dia! Boa tarde! E não muito mais do que isso.
Alguém me havia sugerido e somente hoje fui fazer uma entrevista com ele. Uma pessoa realmente interessante, bastante simpática e de excelente memória.
Sr. Geraldo vai fazer 90 anos em 2015. Ele nasceu em janeiro de 1925, na zona rural de Belisário, em propriedade  com 300 alqueires de terra. Parte disso ainda está com a família. Foi passado para a cunhada Iolanda, depois para a sua filha Lúcia. 

Seu avô tinha muita madeira na propriedade  e também uma olaria. Com esse material construiu essa casa na área urbana de Belisário. Naquela época ainda não existia cimento por aqui e mesmo assim a casa está em ótimo estado até hoje. Sr. Geraldo montou aqui um comércio.

Toda essa área construída que se vê era um grande sítio. Depois foram vendendo os terrenos laterais.

Enquanto a gente conversava os amigos iam parando para um breve papo. Sr. Osório e a esposa "Fia".
Diógenes Calais..., que também é da família. A mãe do Sr. Geraldo também era Calais, assim como ele. Ele veio trazer uma leite gordo pro amigo. E pensar que você só toma leite desnatado. Vai viver pouco.
A esposa, D. Nely, também é uma simpatia. A idade não a impede de cozinhar para a família. Até o neto Fernandinho está toda hora aqui pegando uma "boquinha".

Ela tem problemas de coluna, mas tem passado bem, sem dores, com uma injeção que conseguiu recentemente.

Tivemos uma boa conversa. Ela conheceu toda a família de Mírian, aqui em Belisário. A avó Esther, a mãe "Olguinha"  o pai "Dodó"...

Leo, que me acompanhou nessa visita, nunca havia visto um frango dentro de um balde. Nem eu. Vocês imaginam o destino do pobre bichinho, aí junto do fogão.
A neta Maria Fernanda está de catapora. Um chamego da vovó ajuda nessas horas.
Casa dos pais sempre tem fotos pela sala.
São os pais de D. Ely. 
A casa tem estilo mesmo de fazenda. 
Rejane é uma grande auxiliar da casa. Ouço muitos elogios a ela, pela sua dedicação a idosos. Também ajuda a cuidar de seu avô.
Quem está de catapora recebe uma visita da equipe do Programa de Saúde da Família.

O casal Geraldo e Ely teve 9 filhos. Sete deles estão vivos. Fernando, que mora aqui em Beli, Tadeu, em R. da Limeira, Cirley, Dadá, Celeida, e Cilemar moram em Muriaé. Luíza da Penha mora em Rio das Ostras-RJ.

Comentários

  1. Só uma correção Cléber,o Sr que entregou o leite, é o Sr Diógenes Calais,João Heber é outra pessoa

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  2. Outra correção, Cirlei tb mora em Muriaé e a outra filha é Luiza da Penha que mora em Rio das Ostras/RJ

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  3. Muito boa a reportagem. Aconselho os nossos jovens a se ligar mais na História de nosso lugar e nos acontecimentos impor-tantes do momento. Isso é cultura, a parte mais bela da vida. O embelisario tem sido uma verdadeira enciclopédia nos assuntos que nos dizem respeito. Imperdível !

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  4. ...Enquanto o "Em Belisário - MG", fazia a matéria, Mateus vigiava a farmácia e ajudava a cuidar do Leo na rua. kkkkkkk
    Leo é um garoto muito esperto, acho que vai puxar o avó!!! rsrsrs
    É muito bom conversar com meu vizinho Sr. Geraldo e D. Ely pois eles tem muita experiência...
    Parabéns Dr. pela matéria!! Há, ainda tem muitos experientes por ai para serem visitados viu?!
    Um abraço,

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  5. Excelente reportagem !!!. Gostei muito de saber um pouco mais sobre este casal interessante que são meus tios. Os dois são mesmo encantadores, criativos e com muita história para contar. Tio Geraldo, quando o conheci, contou-me aventuras do meu pai que me surpreenderam. É muito bom estarmos em família e desfrutarmos de todo este aconchego. Cléber, pretendemos retornar à Beli tão logo seja possível pois tudo isto me fascina. Terei, então, imenso prazer em abraçar Dona Nina que já conquistou meu coração. Obrigada por tudo e, principalmente, pela alegria que você está nos proporcionando. Abraços

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  6. Uma aula de Português:
    O verbo puxar, no sentido acima, exige a preposição a. 'Puxar ao avô", significando herdar do avô determinada qualidade ou defeito. Se não, puxar vai significar tração. Por ex.: o burro puxa a carroça. Lembro que em aula, uma aluna declarou ser boa doceira por ter puxado a avó. O professor corrigiu pilheriando: ' e você puxou sua avó com cabresto" ?
    Resta saber de que maneira Leo realmente puxará .... ao, ou o, ´Vovô Cléber .

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  7. Prezada amiga Nina Campos,
    Acredito eu que, Leo puxará o avó no bom sentido.
    O "puxar" usado acima, esta expresso no sentido de herdar do avó, a qualidade de experiência, esperteza, etc..
    Agora, imagina Leo, puxando o avó, no sentido de puxar, como se puxa uma carroça...Seria uma comédia!!!
    Abraços doce Nina Campos

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