FAMÍLIA ALVES PEREIRA SE ENCONTRA EMBELISARIO 150 ANOS DEPOIS
O 7 de setembro em Belisário transcorreu melhor que o
programado.
Dos 134 visitantes, todos participantes do 3° Encontro dos
Descendentes de Belisário Alves Pereira, os grupos que chegaram na véspera e na
madrugada iam para o Jardim Mirian Sigiliano Paradela para não só o café da
manhã como para os primeiros contatos uns com os outros. Desde então a alegria
foi geral.
Como previsto às 10:00 h em ponto, cada grupo por
procedência foi levado pelo seu guia de turismo ao auditòrio onde demos as boas
vindas, fizemos homenagens aos organizadores dos dois encontros anteriores e
reunimos os que já haviam chegado para uma foto geral.
Ás 11:00 h, no portão em frente ao Museu Tic-Tac, foi
aberta a Cápsula do Tempo que guardará os documentos sobre Belisário, deste ano
de 2013, comemorando o Sesquicentenário. Essa Cápsula, em granito branco, só
deverá ser aberta em 2063, quando Belisário celebrá o seu Bicentenário. Entre
os convidados para a cerimônia estiveram algumas crianças representando as
gerações que deverão zelar por este memorial até o seu destino final.
Convidados especiais foram o dr. Flávio Calais, ilustre
belisarense residente em BH, o agricultor ex-presidente da Cooperativa dos Cafeicultores
de Muriaé, atualmente membro da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores Rurais
em Belisário, produtor de café e produtos agrícolas, industrializados
artesanalmente e orgânicos, José Calais Gomes. Outros convidados especiais
foram José Antônio Carneiro, Vander Gonçalves de Oliveira, Secretário Municipal
de Esportes e Juventude, seu irmão Wolney Gonçalves de Oliveira, vereador junto
a Câmara Legislativa de Muriaé, nosso Juiz de Paz Sr. João Rocha de Oliveira,
nosso escrivão, dr. Roldão Pimentel e o farm. Mateus Lucas de Souza. A primeira
a falar, Nina Campos pres. do GAB, informou sobre a Cápsula e os propósitos
memorialistas da mesma. Também discursaram sobre o assunto o dr. Flávio Calais,
o sr. José Calais e o prof. José Antônio Carneiro.
Das 12:00 h às 14:00 h houve o almoço de confraternização
com alguns convidados especiais, entre eles membros da imprensa da
região. Esse almoço estava previsto para ser no auditório, porém dada a beleza
do tempo e do jardim, todos preferiram ficar ao ar livre. Churrasco, frangos
assados, peixes assados, saladas, arroz, feijão e até prato árabe (Humus Bi
Tahine), para agrado de todos. Uma mesa de doces artesanais secos e em compota,
bem típicos de Belisário, foi a sobremesa. Para arrematar, o delicioso café da
Faz. Ribada. A essa altura os Alves Pereira que não se viam há muito tempo já
estavam íntimos e cada um contando suas proezas de vida. Bebida alcoólica nada,
pois o Grupo de Artesãos de Belisário, patrocinador do evento é entidade
educativa, sem fins lucrativos, devidamente registrada.
Nada de descanso, e nem ninguém queria. Às 14:45 h, os
Alves Pereira saíram para ver o desfile e os mais entusiastas participaram
junto às figuras que representavam o fundador Belisário Alves Pereira e seu
filho, Manoel Mariano Alves Pereira, doador de terras e responsável pela
transferência do povoado para o atual lugar.
O desfile, alegórico da fundação de Belisário, homenageou
também os benfeitores e produtores da cultura belisarense desde 1863 até os
dias de hoje. Tudo idealizado e preparado pelas escolas de Belisário, a começar
pela Escola Estadual Pedro Vicente de Freitas, sob a direção do prof. José
Antônio Carneiro e demais professores. Um carro de som seguiu todo trajeto
tocando o hino dos 150 anos de Belisário composto pela profª. Graziela Ferreira
de Pádua, gravado na voz de Wesley e por último a retumbante Fanfarra de
Belisário, enchendo de garbo o desfile que já vinha empolgando todo o mundo.
Após o desfile, previa-se um descanso e esvaziamento das
dependências do GAB. Mas, que nada. Uns sairam para compras, outros em grupos
conversavam no salão, no pátio ou no jardim. Muitos preferiram a cozinha
semi-industrial para filar o café e até as guloseimas sendo preparadas pelas
cozinheiras. Os visitantes, embora acompanhados pelas guias de turismo, tiveram
em todo tempo um ambiente de descontração e liberdade.
Às 17:00 h o tecladista começou a montar o som no palco e
a "pereirada" já foi se juntando, antecipando os momentos da ceia
dançante. Mesmo antes do horário previsto, NIna Campos subiu ao palco e fez a
apresentação do artista, tecladista e cantor Elias Batalha, que os visitantes
saudaram com palmas. Respondeu Elias, anunciando sua 1ª canção, de Roberto
Carlos, "Esse cara sou eu", o auditório cantou junto na maior
euforia. Daí prá frente foi só festa. Ora música romântica, pessoal dançando
aos pares, ora canções de carnaval e os cordões se formavam, englobando
praticamente todos os visitantes.
Veio a hora da ceia: pirê de batata com "aquele"
picadinho de carne, macarronada, couve picadinha, sobras dos frangos assados,
torradinhas de alho e orégano, arroz e feijão. A mesa da cantina exibia as
tortas Prestígio (de chocolate), feitas no capricho, pela prima de Muriaé,
Ângela Schachnik, que também é Alves Pereira, tataraneta de Belisário Alves
Pereira. Por falar em prima de Muriaé, a Rita de Cássia que é
diretora-administrativa do Hospital São Paulo, não pôde vir. Servimos também
como, sobremesa, mel no favo, do apiarista Elson Clemente e doces de frutas em
compota também produzidos em fazendas de Belisário. Antes de voltarmos a
dançar, fizemos o sorteio de lembrancinhas de Belisário, pelo número de cada
crachá. Foi um alvoroço. Enquanto isto nosso tecladista teve pausa para
jantar.
Às 23:00 h, conforme nossa programação, terminou a dança.
Alguns "pinguços" do RJ, já tinham desde o almoço descoberto o Bar
mais próximo, o do Izalino. De vez em quando saiam do GAB e davam uma escapada
para o beberico.
Começamos as despedidas para dormir pois a maioria deveria
partir depois do café da manhã do dia 8. Os últimos a sair se despediram às
14:00 h.
Deixei de mencionar nomes, mas tenho que agradecer a
colaboração de um grupo muito especial: Pedro e Fátima, de Miradouro, Ádila e
Wilson de Niterói, Pedrinho Mariano de Miradouro, iniciador desses encontros, e
meus sobrinhos Laila, as filhas Laila Cristina e Patrícia, e o sobrinho neto,
Evaristo, aquele que veio vestido de policial, especialmente para participar do
desfile. Quero agradecer a todos, muitos foram os colaboradores. Até, por
último, estive ganhando presentes como o da namorada de Robertinho, Leida, um
pano de prato representando os 150 anos de Belisário.
Como não podia deixar de ser, ficaram sobras da festa.
Alguns objetos e roupas esquecidos nos banheiros, nos quartos e até na cozinha.
Quem quiser pode procurar aqui por eles.
No mais, muito obrigada, realizamos um grande sonho que
era juntar a família dos Alves Pereira aqui em Belisário. Voltem sempre!
Matéria de Nina Campos - Aguardem mais fotos
ResponderExcluirDescontração, abraços, falação... isso não pode faltar em Encontros de família. Relatos de parentescos, muitos.
E até piadas.
Na hora de se despedir, um contou essa:
"'Quatro crianças brincavam e uma determinou: cada uma de nós vai dizer o que quer ser, quando crescer. Começaram :
- Eu quero ser professora.
- Outra, eu quero ser dentista,
- A outra, eu quero ser motorista
e a última disse
- Eu quero ser viúva. "]
Dá pra pensar...
Estamos aqui citando alguns contrapontos que não estão no texto acima, ou melhor não citados, primeiramente gostariamos de ressaltar, que nem tudo foi como relatado,aconteceram vários absurdos que chatearam alguns integrantes da família.
ResponderExcluir1° absurdo: no jantar (DANÇANTE) oferecido, uma tia estava dançando com seu sobrinho e a Sra Nina se aproximou e disse que eles não poderiam dançar!!!! Como assim gente, não era um jantar dançante????
2° absurdo: O jantar não foi bem o que relatou a senhora Nina, pois não havia picadinho algum e sim macarrão carne moida arroz e feijão e também sobras de frango do almoço, detalhe o purê de batatas quando tentavamos nos servir, a Sra Nina nos informava que era somente para as crianças, não desmerecendo o nosso arroz e feijão mais saimos de casa para uma festa com um JANTAR DANÇANTE e é isso que nos servem??? Esperavamos mais, pois temos maravilhas na colinária mineira.
3° absurdo: No jantar não havia nada para beber a não ser água, uma integrante da família estava fazendo vaquinha para comprar refrigerante, pelo menos para as crianças, agora eu pergunto isso é ou não é um absurdo?????
4° absurdo: Acho de uma falta de respeito a Sra Nina chamar o interantes da familía de pinguços, pois respeitamos a festa e em momento algum criamos brigas ou até mesmo constrangimentos, mesmo depois de sairmos de nossas casas para sermos tratados dessa forma, estavamos bebendo sim, mais que mal a nisso?????
5° absurdo: No convite enviado a famila não haviam cláusulas dizendo que não haveria bebida alcólica ou até mesmo dizendo, que era proibido consumilas, estavamos bebendo do lado de fora e as pessoas que estavam hospedadas lá, foram ameaças pela Sra Nina que ficariam na rua se não entrassem pois ela trancaria o portão.
Agora pergunto a vocês se é justo e necessário sairmos da nossa casa, enfrentarmos 20 km de estrada de chão fora os 310 km percorridos para passarmos por este constrangimento e sermos chamados de pinguços.
Todos nós ficamos muito chateados, e lembrando com imensa saudade da festa que foi dada, pelo Sr Pedro Mariano, que foi perfeita!!!!
Isso só nos serviu para termos certeza de uma coisa, NUNCA MAIS VOLTAREMOS A BELISARIO.
Obs: Não foi de todo mal pois fomos muito bem tratados pelo SR Izalino dono do bar !!!!!
Att;
RJ.