DIVULGADOS OS IDHs DO BRASIL

Guia Muriaé, com informações da Agência Brasil, trouxe informações sobre os Índices de Desenvolvimento Humanos do Brasil. Veja a matéria:
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgou na segunda-feira (29) os dados do Atlas Brasil 2013, que apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 5.565 municípios brasileiros. O índice considera que apenas o crescimento econômico não é suficiente para medir o desenvolvimento de uma cidade: o IDHM é constituído da avaliação de critérios relacionados à saúde, educação e renda.
Em termos numéricos o índice é calculado de zero a um – 0 significa nenhum desenvolvimento humano, e 1, desenvolvimento humano total. Quanto mais próximo de 1, mais desenvolvido é o município.
A cidade de Muriaé esta em 72º lugar no Estado de Minas Gerais, com 0,734, atrás de cidades da região como Cataguases (39ª posição, com 0,751) e Viçosa (11ª posição, com 0,775).
Outras cidades da região que aparecem com IDH de alta desenvolvimento são: Leopoldina (102ª posição, com 0,726); Ubá (114ª posição, com 0,724); Laranjal (154ª posição, com 0,714).
Já cidades como Carangola (259ª posição, com 0,695), Santana de Cataguases (268ª posição, com 0,694), Recreio (280ª posição, com 0,692), Manhuaçu (296ª posição, com 0,689), Itamarati de Minas (302ª posição, com 0,688), Faria Lemos (309ª posição, com 0,687), Antônio Prado de Minas (324ª posição, com 0,684), Patrocínio do Muriaé (344ª posição, com 0,682), Miraí (357ª posição, com 0,680) e Eugenópolis (388ª posição, com 0,675) aparecem na lista na faixa de médio desenvolvimento.
Minas Gerais é o nono estado brasileiro na lista do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) no país, divulgada nesta segunda-feira (29), com 0,731. Valores entre 0,700 e 0,799 são considerados altos. E o registrado em Minas está acima do índice geral do Brasil: 0,727. No Estado, as cidades de Nova Lima, Belo Horizonte e Uberlândia são as cidades com maior IDHM, respectivamente. Mais de 220 municípios mineiros atingiram alto desenvolvimento.
Os indicadores de 2013 reafirmam as desigualdades entre as cidades brasileiras. O IDHM do município com melhor resultado, São Caetano do Sul (SP), é quase o dobro de Melgaço (PA), considerado o pior. O estudo também aponta as desigualdades entre as regiões. Os vinte municípios com pior IDHM estão nas regiões Norte e Nordeste. Já na lista dos vinte melhores, além da capital Brasília, todos os outros são municípios do Sul e Sudeste. Destes cinco são capitais: Florianópolis, Vitória, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte.

VEJA COMO SE CALCULA O IDH:
O Índice IDH mede o nível de desenvolvimento humano dos países utilizando como critérios indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita).
Países com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo, os países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento humano e países com IDH superior a 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto.
Para a avaliação da dimensão educação, o cálculo do IDH municipal considera dois indicadores com pesos diferentes. A taxa de alfabetização de pessoas acima de 15 anos de idade tem peso dois, e a taxa bruta de freqüência à escola peso um. O primeiro indicador é o percentual de pessoas com mais de 15 anos capaz de ler e escrever um bilhete simples, considerados adultos alfabetizados. O calendário do Ministério da Educação indica que, se a criança não se atrasar na escola, ela completará esse ciclo aos 14 anos de idade, daí a medição do analfabetismo se dar a partir dos 15 anos.
O segundo indicador é resultado de uma conta simples: o somatório de pessoas, independentemente da idade, que freqüentam os cursos fundamental, secundário e superior é dividido pela população na faixa etária de 7 a 22 anos da localidade. Estão também incluídos na conta os alunos de cursos supletivos de primeiro e de segundo graus, de classes de aceleração e de pós-graduação universitária. Apenas classes especiais de alfabetização são descartadas para efeito do cálculo.
Para a avaliação da dimensão longevidade, o IDH municipal considera o mesmo indicador do IDH de países: a esperança de vida ao nascer. Esse indicador mostra o número médio de anos que uma pessoa nascida naquela localidade no ano de referência (no caso, 2000) deve viver. O indicador de longevidade sintetiza as condições de saúde e salubridade do local, uma vez que quanto mais mortes houver nas faixas etárias mais precoces, menor será a expectativa de vida.

Para a avaliação da dimensão renda, o critério usado é a renda municipal per capita, ou seja, a renda média de cada residente no município. Para se chegar a esse valor soma-se a renda de todos os residentes e divide-se o resultado pelo número de pessoas que moram no município (inclusive crianças ou pessoas com renda igual a zero).

Comentários

  1. IDH
    Matéria muito útil divulgada pelo EMBELISÁRIO.
    Sempre utilizei esse indicador para mostrar que os municípios com intensa atividade florestal apresentam IDH mai elevado do que a média do Estado de Minas Gerais. Com os novos índices divulgados, vou verificar se minha afirmação continua verdadeira. Tomara que sim.

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