UM ALMOÇO DIFERENTE

Vamos aproveitar o domingo juntos. Amanhã começa o corre corre de São Paulo... Bia e Tiago já haviam anunciado O VELHÃO,  um restaurante que eles conheceram semana passada. Fomos todos para lá, para conferir. De fato, é sensacional.
Fica na Serra da Cantareira (aquela onde caiu o avião dos "Mamonas Assassinas"). Já é Município de Mariporã, na Grande SP. O GPS manda passar por um caminho que chega a assustar. Mas "se o sr. GPS mandar, faremos todos..."
Agora começa a melhorar o visual...
E vale a pena.O local é algo diferente de tudo o que a gente está acostumado e ver.
Um enorme complexo de uma fábrica desativada, que consegue  harmonizar ferro velho e cacarecos com bom gosto.
São muuuuitos os espaços oferecidos ao público.
Você já bebeu cerveja gelada na banheira?

Uma boa área de lazer para crianças, no meio da mata.

Com casinha na árvore.
As janelinhas abertas de Luisa...
Dois anjinhos barrocos.
São vários salões...
Tudo tem de ser grande, inclusive a churrasqueira.
E a fome também.
Diversas mesas com self service. O preço é fixo, 36,00, podendo servir à vontade, em qualquer salão.
Música ao vivo. Aqui somente canções em italiano.
Um fogão só com massas italianas.
Em outro salão um trio tocando e cantando blues e jazz. Muito show!
Nesse fogão eu nem consegui chegar. Perdi-me pelos outros.
Uma adega de pinga.
E vamos cantar parabéns para Luise novamente.
A mãe e tias, que vieram da Bahia, estão conosco.
Outra perdição. R$ 8,00 e serve-se à vontade.
Ainda tem um "sebo" de livros e discos.
Conheça um pouco da história desse restaurante:


IMPONENTE, FASCINANTE E MISTERIOSO
São estas as primeiras impressões diante do conjunto arquitetônico que se ergue na estrada de Santa Inês, no coração da Serra da Cantareira.
Cercadas de verde, as construções são todas em material de demolição reciclado, num estilo que quase lembra cidadelas. Quase, porque há sempre um detalhe inusitado. Surpreendem pela beleza genuína e também por sua história.
Ali, Moacyr Archanjo dos Santos construiu um sonho, e este sonho nos leva a um passado que nenhum de nós viveu, mas onde todos se reencontram: visitar o Velhão é fazer uma insólita viagem no tempo.
Durante todo tempo livre que possuía, e até mesmo no transitar de ida e volta para casa, visitava ou observava os casarões antigos, as igrejas, os monumentos da cidade e as linhas de bonde que ainda existiam no inicio dos anos 60. Neste mesmo período, iniciou seu acervo, visto que, nessas muitas andanças pela cidade, adquiria aqui ou ali peças de demolição que julgava ser “material artístico”.
Entre 1977/1978, depois de muito protesto familiar, deu início ao complexo com a compra de um lote de 3.000m2, e a construção de um casarão e uma oficina. Isto no meio do nada, pois, na época, a estrada de Santa Inês mal asfaltada era. E fez real seu sonho. Grande visionário de uma loja que fosse autossuficiente, trabalhando com o que então era lixo e descarte para a maioria das pessoas…
Foi adquirindo mais lotes, expandindo seu acervo e sempre ladeado por sua esposa e atual proprietária ‘IRACEMA’, a peça fundamental para o atual funcionamento e continuidade de “O Velhão”. Moacyr veio a falecer em 2001.
Desde então, Iracema foi capacitando jovens aprendizes da comunidade local para as oficinas de marcenaria e serralheria. Por conta disso, Dona Iracema construiu uma cozinha para uso exclusivo dos funcionários. Com o descobrimento desta cozinha começaram a surgir clientes e, ao perceber o interesse que havia surgido, resolveu-se transformar a cozinha num legítimo restaurante, denominado de As Véia.
fonte: http://www.velhao.com.br/

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