POR QUEM OS SINOS DOBRAM ?
Por quem dobram os sinos de Minas? Pela tradição,
pela história – e pela comunicação. Em muitas cidades coloniais, esses
instrumentos de bronze continuam como agentes de informação, chamando para
festas, convocando fiéis para missas e com o poder até de alertar para calamidades.
Em São João del-Rei ( foto Igreja Matriz do Pilar), no Campo das Vertentes, a atividade passa de pai para
filhos e de tios para sobrinhos, mostrando que ritmo, técnica e bom ouvido são
imprescindíveis para fazer o repique chegar à população sempre pela beleza,
jamais pelo incômodo. Na mesma cidade, um sineiro atende encomendas de todo o
país e uma peça já foi enviada para Miami, nos Estados Unidos. Também Uberaba
emite bons sons, e uma empresa de fundição exportou para o Vaticano. E
como fazer essa história se tornar cada vez mais viva? A professora aposentada
de Mariana Hebe Rôla, autora de um livro infantil sobre o tema, visita escolas
e conta à criançada sobre a importância de se preservar a linguagem dos sinos.
Já para quem acha que se trata de um objeto sem serventia, obsoleto, vale o
alerta: os ladrões estão de olho neles. Portanto, enquanto os sinos dobram nas
igrejas, as autoridades devem “redobrar” os cuidados para mantê-los aos olhos e
ouvidos da população. Em perfeito estado.
Em 2009, o toque dos sinos em Minas se tornou Patrimônio Imaterial Nacional, por decisão do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A proposta de registro, que começou em 2001 por iniciativa da comunidade de São João del-rei, teve como referência essa cidade, além de Ouro Preto, Mariana, Catas Altas, Congonhas, Diamantina, Sabará, Serro e Tiradentes. Segundo os conselheiros, o toque dos sinos é expressão reveladora da identidade da diversidade cultural brasileira. Os moradores de muitas cidades se reconhecem e se distinguem dos de outras porque atribuem um significado particular ao toque dos sinos, ao repertório dos toques e ao som diferenciado de cada um dos sinos de bronze das torres das várias Memória: Patrimônio Imaterial
fonte: www.em.com.br
EMBELISARIO o sino da Igreja Matriz dá os toques completos a cada hora e um único toque a cada meia hora. É um antiga tradição do distrito
Em 2009, o toque dos sinos em Minas se tornou Patrimônio Imaterial Nacional, por decisão do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A proposta de registro, que começou em 2001 por iniciativa da comunidade de São João del-rei, teve como referência essa cidade, além de Ouro Preto, Mariana, Catas Altas, Congonhas, Diamantina, Sabará, Serro e Tiradentes. Segundo os conselheiros, o toque dos sinos é expressão reveladora da identidade da diversidade cultural brasileira. Os moradores de muitas cidades se reconhecem e se distinguem dos de outras porque atribuem um significado particular ao toque dos sinos, ao repertório dos toques e ao som diferenciado de cada um dos sinos de bronze das torres das várias Memória: Patrimônio Imaterial
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EMBELISARIO o sino da Igreja Matriz dá os toques completos a cada hora e um único toque a cada meia hora. É um antiga tradição do distrito
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