O DIA EM QUE VOVÔ NÃO SOUBE VOLTAR PARA CASA

Já esperava que isso um dia iria começar a acontecer. Quem sabe no na virada do ano de 2043/2044, agora não.
Saí pelo fundos da casa para tirar fotos da vegetação, muito diferente da nossa região.
Isso descalço, como gosto de andar. Afinal, sob as sombras da vegetação o piso fica suportável.
Observe que o condomínio foi construído todo sobre um areião.
               
Em função disso são raras as árvores de porte robusto e retilíneas. Falta solo para sustentá-las.


Cipós se entrelaçam com os galhos das árvores.
Nos jardins frontais das casas houve aterramento e assim se vislumbra espécies mais nobres.
Agora que o bicho pegou para o meu lado. No retorno perdi a rota pelos fundos. São vários os caminhos e não achei o meu. Até me localizei e saberia voltar passando pelas ruas do condomínio, só que o calçamento ardia com a alta temperatura e meus pezinhos não resistiam. Várias vindas e idas para achar o caminho de volta pela sombra e nada. Por sorte estava com o celular. Liguei para André, dei minha localização e ele foi me resgatar de bicicleta, levando um chinelo.
Foi humilhante o meu retorno para casa. Meu medo é amanhã um dos netos se oferecer para sair com o vovô, para ele não se perder.
À tarde fomos nos despedir da praia nesse ano.
 
Continuo focado nas árvores. Por aqui só coqueiros.
Tendas preparadas para o réveillon, essa noite.
Os atendentes do condomínio são dezenas e todos super simpáticos e prestativos. Aqui são os salva-vidas.
Fazem um belo trabalho preventivo. Com o uso de apitos vão alertando os mais aventureiros dentro da água. Com isso, raramente precisam se jogar no mar. Presenciei esses alertas.
As bandeiras também alertam. A maré está alta nesse horário e há correntezas.
Foco agora nos efeitos da "água mole em pedra dura que tanto bate até que fura".
Produzem obras de arte.
Na areia nem cactos resistem.
Depois de resgatado, o dia foi muito bom. Mais praia para fechar o ano.

Agora todo mundo.

Contemplando o último pôr do sol de 2022.
Nossa ceia da virada e voltamos para a praia para assistirmos a queima de fogos promovida pelos hotéis.
Fechamos o ano em ótimas companhias.


Mas, antes de terminar a matéria quero me retratar com a amiga, Professora Maria Amélia Xaia, ex-Secretária Municipal de Educação, que me deu um puxão de orelhas por não ter incluído a bela festa junina da Escola Municipal Maria Amélia Meireles Calais, na retrospectiva do mês de julho.
O alerta veio seguido do seguinte comentário: "Sou defensora e amo essa Escola Municipal Maria Amélia Calais Nasci em Miradouro mas amo Belisário. As roupas das crianças e de algumas professoras foram confeccionadas pela excelente costureira de Belisário".
Confira aí.
A Secretária esteve no evento e é a sexta da segunda fila, da esquerda para a direita.
Todas vestidas a caráter, servidoras e professoras.
Realmente a festa foi linda.
Alguns técnicos da Secretaria de Educação estiveram presentes, acompanhando a Secretária.
Agora vou entrar no novo ano em paz com a minha amiga.
FELIZ 2023!!!!

Comentários

  1. Outro dia eu me perdi dentro de uma matinha que tem na minha propriedade na Serra do Belvedere, passei o maior aperto porque acabei deixando os meus sapatos pelo caminho enquanto corria com medo do gado que estava no pasto e obviamente, caminhar no meio da mata descalço foi um grande desafio. Depois de muito sufoco consegui encontrar um caminho na lateral da plantação de milho e consegui voltar em segurança e longe do gado que tanto me assustou.
    ( Adriana)

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  2. Adoro as suas aventuras. Lindas fotos e excelente narrativa. Feliz 2023

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  3. Moral das histórias de Cléber e Adriana: "andar no mato descalço e sem cachorro" não dá, né?

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