FOMOS LOGO ALI BEM LONGE...

Mas fique tranquilo, pois vamos demorar. Saímos por volta das 8:30 h dessa terça, de Belisário.

Pista muito boa e alguma cerração cobria as montanhas.

Partimos sem pressa de chegar e me arrependi disso. Paramos em Muriaé, ali na antiga Volkswagen  onde tem um lava jato. Meu carro não via isso há muito tempo. Estou conhecendo esse caminhoneiro, o Leandro. Ele é da família Antero, que tem negócios lá em Itamuri. Leva boi pra um lado, traz vaca do outro e assim, roda esse país. Seu pai foi agora cedo buscar vacas na fazenda do Dr. Aloísio Rogerio, em Beli.  Gente muito boa.

Vamos em frente, direção Leopoldina, terra do amigo Dr. Antônio Francisco onde, quando menino, era o "Zoide".

Vamos entrar na direção JF.

Já em Juiz de Fora.

Com as minha lembranças ferroviárias. A estação da Leopoldina...

... o prédio da extinta Rede Ferroviária.

Sem pressa, como lhe falei, paramos para almoçar aqui nesse shopping.

A "Fábrica de Doces Brasil" faz parte de nossa história de vida. Ela foi fundada pelo empresário já falecido, Sr. João Jaime Estiguer e é hoje uma grande rede, administrada por seus filhos e netos. Foi um grande irmão na Igreja Metodista Central e com certeza, uma das maiores expressões daquela comunidade de fé. Era seu fã, de carteirinha.

Bia tem esses docinhos totalmente ligados à sua história. 

Vamos levar para ela.

Almoçamos no Salsa Parrila e já estamos com o pé na estrada.

Direção Sul de Minas, na BR 267.

Uma homenagem ao amigo, Rev. Tércio Machado Siqueira, que lá em S. Bernardo do Campos-SP, morre de saudades das montanhas mineiras.

Vamos entrar em Lima Duarte.

Mas, perdemos a viagem. Viemos rever o colega de turma da Engenharia, Geraldo Fonseca, mas ele estava dando aulas, fora da cidade. Que pena!

Mais uma para o amigo Tércio.

Veja a altitude desse ponto: 1.224 metros. Estamos atravessando a Serra da Mantiqueira, que passará a ficar na nossa esquerda.

O Sul de Minas nos encanta pela sua produção agrícola.

Muito chique essa fazenda.

Opa! Vamos entrar aqui. Sobre essa cidade eu resumo assim do Google: "Cruzília tem uma população estimada em 16 mil habitantes e está localizada no Sul de Minas e pertence ao Caminho Velho da Estrada Real. É conhecida por suas fazendas centenárias, por ser o berço dos cavalos da raça manga-larga marchador e sua indústria de móveis e queijos.

Na Fazenda Campo Alegre, por volta de 1812, Gabriel Francisco Junqueira, o "Barão de Alfenas", ganhou de D. João VI um garanhão da raça Alter Real e iniciou sua criação de cavalos, cruzando este garanhão com as éguas comuns de sua fazenda. Dezenas de haras estão espalhados pelo município, alguns em fazendas centenárias, carregadas de histórias e cultura. No final do mês de Agosto acontece anualmente, no Complexo Humano da Ventania, a Copa de Marcha do Sul de Minas". 

"A fabricação de queijos finos levou Cruzília à liderança do Ranking Nacional dos Melhores Queijos do Brasil. No município são produzidos diversos tipos de queijos, que se dividem em sete grupos: queijos de massa filada, queijos de massa cozida, queijos de massa semi-cozida, queijos de massa crua, queijos de mofo branco, queijos de mofo azul e queijos condimentados". (https://pt.wikipedia.org/wiki/Cruz%C3%ADlia)

Já estivemos aqui por diversas vezes.

Foi amplamente divulgado por esses dias os prêmios ganhos por este laticínio. Esse queijo, o "Santo Casamenteiro", ganhou o premio "Super Ouro",  concurso internacional “Mondial du Fromage et des Produits Laitiers”, realizado na França.

Esse ganhou o prêmio "Ouro".

Vamos levar alguns, inclusive o super ouro. 

Um giro a pé na praça central, onde tem a bela Matriz São Sebastião. 

E também belos casarios.

Pela primeira vez viemos com a intenção de pernoitar aqui em Cruzília. Já fizemos uma escala certa vez, pernoitando em Caxambu. Ocorre que, em conversa com um "ex" de uma amiga em Belisário (não se cita nome de "ex"), ele havia visto uma matéria nesse blog sobre uma passada minha aqui e me falou que um certo restaurante tinha a melhor pizza do Brasil. Se tem o melhor queijo pode ter a melhor pizza.  Alguém aqui na cidade, na minha vinda seguinte, me falou que o mesmo restaurante tinha também a melhor carne. Então, que Caxambu que nada. Vamos conhecer esse famoso dessa vez!

E ele fica aqui no térreo do hotel de mesmo dono. Então reserva casada: pousada e jantar.

Adriana nos recepcionou muito bem na Pousada Cruzília.

Logo conhecemos o também atleticano Marcon. Não sei como ele descobriu que sou Galo. Do terraço do hotel ele me fala sobre a cidade.

Ai bateu o arrependimento por ter chegado aqui já depois das 16 horas. Não puder ir ver essa imitação da Basílica de Aparecida, pega aqui por Mirian com o zoom.

Essa também é um atrativo turístico aqui. Amanhã passamos por ela cedinho.

Percebe-se nitidamente o bom nível econômico dos moradores da cidade pelo padrão dos imóveis. Nada de favelização dos bairros.

Voltamos na praça da Matriz.

Aqui mais um motivo de arrependimento por não ter chegado mais cedo. Veja esse belo imóvel.

Como gostaria de conhecer esse Museu Nacional do Manga Larga Machador! Afinal aqui é o berço dessa raça de cavalo. Prometo lhe apresentar de uma outra passada pela cidade.

Vimos uma movimentação na Matriz e constatamos estar havendo um missa de corpo presente. Olha que interessante: o cachorro permanece debaixo do caixão com o seu dono.

Outra igreja cheia de charme.

Estou com muito sono. Amanhã lhe mostro mais, se você quiser seguir comigo nessa viagem. Mas vou reforçar: vai ser demorada e serão cerca de 4 mil km. Tá animado(a)?