QUE SUSTO!

Passada a Cavalgada de Belisário Mirian e eu merecemos férias. E quem sai da roça pra cidade leva frutas. Os amigos Zé e Maria Carneiro sempre oferecem isso. Fomos lá pegar abacates, laranjas e mexericas. É um casal muito especial
Cenas da roça.

Mas ovo caipira é fundamental. Na zona urbana ninguém tinha para vender. Fomos ver no Sítio do Zé Neves, na subida da minha rua, depois da lajinha de pedra. Na hora de dar uma ré, só olhei para os retrovisores e não para a câmera de ré. Olha a lenha!
Logo acionamos os amigos Zé Muniz e Lelei. Analisa daqui e dali e a retro entrou em ação. PC é expert na operação desse  equipamento. Primeiro é preciso aterrar o valão, para passar a máquina para frente do carro.
Preso o carro na máquina, com cabo de aço, Lelei decidiu retirar a pedra. Isso foi fundamental para o sucesso da operação.
Ufa! Carro liberado, viagem confirmada. A avaria foi mínima. Em comunidade amiga, apoio nunca falta nessas horas.
Já estava há muito tempo querendo pegar o asfalto. 
Em Leopoldina.
A gente vai criando hábitos. Aqui é parada obrigatória.
Morangos congelados, amoras. Vou mostrar onde a gente vai usar isso. A chef  Mirian pensa lá longe.
Quem prefere ir mais rápido mas fazer uma viagem "pesada", segue pela esquerda. Além Paraíba, Sapucaia, Anta, Barra do Pirai, Volta Redonda, Dutra...
Eu quero ver menos caminhões e mais plantações. Sou da roça. Vou pelo Sul de Minas. Aqui começa a BR 267.
Juiz de Fora 
Gilmar Assafrão é nosso consultor de motos. Você entende de carros antigos, Gilmar?
Sanduba caseiro. Pra comer a gente para pouco. Paramos mais para comprar outras coisas.
Gosto muio da BR 267.  Boa pista, bom traçado, três pedágios baratinhos(2,30) e sem Polícia Rodoviária e radares, o que é o melhor. Já pago muito imposto.
Fico triste por lembrar que tive de vender barato todos esses trens, quando meus filhos optaram pela mudança para Salvador, pra "mexer" com navio. A paixão pelos trilhos é imortal.
Pretendíamos parar para dormir no Sul de Minas, mas a pressão dos netos, pelo zap,  foi grande. Então nem entramos em Cruzília, para comprar queijos especiais. Pra fazer isso a gente "perde" alguns minutos entre a BR 267 e o ponto de venda, no final da cidade.
Pela primeira vez paramos nesse ponto, logo à frente. Gostamos dos preços.
Um cara viu a camisa e comentou que uns amigos já estiveram na nossa cavalgada. A fama vai longe.
Em Caxambu, direção Fernão Dias.
Lambari sofre com trânsito pesado dentro da cidade.
Leio que o café do Sul de Minas é o melhor do Brasil. 
A topografia ajuda muito.
Dr. Dárcio pode me explicar. O milho é colhido, mas os pés continuam secando. Na nossa região, principalmente Ervália, vejo o milho sendo colhido com pé e tudo, para fazer a "forragem" para o gado.
Já na Fernão Dias, perto de Pouso Alegre.
E aí um dos  motivos dessa vinda  para a capital paulista: Léo...

... e Lú.
Mas pelo zap a gente continua antenado na terrinha. Alguns tarados lá já entraram conosco no grupo para organizarmos  a festa junina ou julhina.

Comentários

  1. Tudo de bom,Cléber e Miriam! Isaias Laval

    ResponderExcluir
  2. Sobre o milho Cleber:
    Ele é muito usado pra fazer silagem na região da zona da mata mineira. Para isso é colhido antes do ponto de maturação na chamada "linha do leite" grão.
    Não sei como é no Sul da Minas, mas aqui no MT o milho é colhido para grãos. Como a partir de final de abril até setembro não chove por aqui, a maioria dos produtores deixa o milho na roça por meses, assim ele perde a umidade naturalmente. Isso é bom para evitar gastos com secagem, mas também pode ser um problema, uma vez que o tempo aqui é tão seco nesse período que o risco de queimada/incendio é grande.

    Pra mim, dos grãos a roça de milho é uma das mais bonitas!

    ResponderExcluir
  3. Bons motivos para ir a SP. Melhor é quando o GALO de Minas aí canta e não desafina, né?

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comente este post!

Posts mais visitados do último mês